27 NOV 2024 | ATUALIZADO 17:07
POLÍCIA
03/07/2023 10:31
Atualizado
03/07/2023 10:31

Remanescente da quadrilha de Valdetário, que vivia há 21 anos como fantasma, é preso no Pará

A prisão, realizada por policiais da 20ª Delegacia de Polícia Civil (20ª DP de Macaíba), com apoio da Polícia Civil do Pará, aconteceu no dia 29 de junho, mas só foi divulgada nesta segunda (3). O homem, de 58 anos, é acusado de um homicídio praticado no município de Caraúbas no dia 01 de junho de 2001. Ele vivia no Pará utilizando documentos falsos e acabou sendo preso no estado, em uma operação contra lavagem de dinheiro oriundo do contrabando de cigarros e do tráfico de drogas. Ao tomar conhecimento desta prisão, a polícia civil do RN identificou que se tratava da mesma pessoa, fato confirmado após comparação das digitais registradas e armazenadas no RN.
Remanescente da quadrilha de Valdetário, que vivia há 21 anos como fantasma, é preso no Pará. A prisão, realizada por policiais da 20ª Delegacia de Polícia Civil (20ª DP de Macaíba), com apoio da Polícia Civil do Pará, aconteceu no dia 29 de junho, mas só foi divulgada nesta segunda (3). O homem, de 58 anos, é acusado de um homicídio praticado no município de Caraúbas no dia 01 de junho de 2001. Ele vivia no Pará utilizando documentos falsos e acabou sendo preso no estado, em uma operação contra lavagem de dinheiro oriundo do contrabando de cigarros e do tráfico de drogas. Ao tomar conhecimento desta prisão, a polícia civil do RN identificou que se tratava da mesma pessoa, fato confirmado após comparação das digitais registradas e armazenadas no RN.

A polícia civil prendeu, na cidade de Capanema, no estado do Pará, um homem de 58 anos, apontado como antigo membro remanescente do bando de Valdetário Carneiro, que estava foragido há mais de 21 anos.

A prisão, realizada por policiais da 20ª Delegacia de Polícia Civil (20ª DP de Macaíba), com apoio da Polícia Civil do Pará, aconteceu no dia 29 de junho, mas só foi divulgada nesta segunda (3). A prisão está inserida na "Operação Espectros".

O homem é acusado de um homicídio praticado no município de Caraúbas no dia 01 de junho de 2001. Ele chegou a ser preso por este crime, mas conseguiu fugir da cadeia pública de Caraúbas.

Antes de deixar a cidade, ele também foi acusado de matar o companheiro de sua ex-mulher, por não ter aceitado o fim da relação enquanto estava preso. Desde então, após sua fuga, foi expedida ordem de prisão e ele passou à condição de foragido, com informações de que teria ido para o estado de São Paulo.

Durante os trabalhos realizados pelo núcleo de investigações qualificadas da Polícia Civil do RN, foi observada a prisão de um empresário local com as mesmas características do fugitivo, no estado do Pará.

Ele foi preso por lavagem de dinheiro oriundo do contrabando de cigarros e do tráfico de drogas. Com isso, indícios colhidos pela equipe de policiais indicavam que, na verdade, seria o homem foragido do RN, que estava usando um documento falso.

Posteriormente, foi submetido à comparação papiloscópica pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN) e, também, pelo Instituto Técnico de Perícia do Pará, ambos confirmando pelas digitais registradas e armazenadas no RN.

O suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica e ficará à disposição do Poder Judiciário do Pará. A prisão preventiva dele também foi cumprida na mesma oportunidade e foi comunicada ao juiz da comarca de Caraúbas/RN, para o prosseguimento da ação penal e para dar início ao transporte do preso de volta ao RN, o que deverá ocorrer nos próximos dias.

"OPERAÇÃO ESPECTROS"

Iniciada no ano de 2019, a "Operação Espectros", que significa fantasmas, faz alusão ao modo de vida adotado pelos criminosos e suspeitos foragidos da justiça.

Cientes das ordens de prisão, esses suspeitos e criminosos fugiram do território onde cometeram seus crimes e passaram a agir como “fantasmas” na sociedade, até mesmo com outros nomes, esquecendo e relegando toda a vida passada, objetivando não chamarem a atenção da Polícia ou de pessoas que pudessem reconhecê-los.

A operação já permitiu prisões, ao longo desses quatro anos, em quase todos os estados do país.


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