Entre os meses de agosto a dezembro de cada ano, há um registro de aumento do número de ocorrências com fogo em vegetação, que são atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Isso ocorre devido ao período mais quente e seco e com ventos mais fortes, que servem de propulsor para que as chamas se alastram com facilidade.
Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22), um incêndio foi registrado em um mato, por trás da UPA do Belo Horizonte. O corpo de bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas, evitando que elas atingissem a unidade de saúde.
Em entrevista à reportagem do MOSSORÓ HOJE, o Soldado Ubirajara Sobrinho explicou que a maioria dos casos são provocados por intervenção humana, seja de forma intencional ou não.
Segundo ele, após o período chuvoso é normal que a população queira fazer a limpeza de mato em terrenos, o problema é que muitos optam por fazer uso de fogo para isto.
Além disso, o descarte de lixo em áreas abertas, tanto de mato seco, como de plásticos e vidros, também facilitam a incidência de ocorrências com fogo, visto que o calor intenso pode gerar uma combustão desses materiais, causando focos de incêndio.
“Quando para esse período de chuva para a gente, o mato seca muito rápido, nossa vegetação que é caatinga ela já é propensa pra isso, então nesse período de agosto a setembro aumenta consideravelmente essas ocorrências de fogo em vegetação”, explica o bombeiro.
O Soldado Ubirajara Sobrinho orienta a população a tomar algumas precauções para evitar essas ocorrências, entre elas fazer a limpeza de terrenos de forma adequada, com corte, sem uso de fogo e descartando o mato seco em local adequado.
O mesmo serve para o descarte de lixo. A população deve evitar o descarte em terrenos baldios e calçadas, visto que uma pequena pilha descartada de forma irregular, pode provocar um incêndio.
Nas estradas, evitar jogar piadas de cigarros e garrafas plásticas ou qualquer tipo de lixo pelas janelas dos veículos, para que esses materiais, em contato com o solo quente e seco, não se tornem combustíveis para o fogo.
Veja a entrevista completa abaixo: