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ESTADO
11/09/2023 18:45
Atualizado
11/09/2023 18:52

Jean diz à Tribuna que espera perfurar poços na Costa do RN ainda este ano

O Campo Pitu fica em alto mar, Margem Equatorial, distante 60 km da costa dos municípios de Icapui (CE), Tibau (RN) e Areia Branca (RN). Para iniciar as operações nesta região, faltam apenas a avaliação pré-operacional (APO), do IBAMA, que pode ocorrer ainda este mês, segundo o presidente da Petrobras Jean Paul Prates. O campo foi descoberto em 2013 e confirmado em 2015. A estatal espera retirar óleo bruto de uma profundidade de 4.200 metros.
O Campo Pitu fica em alto mar, Margem Equatorial, distante 60 km da costa dos municípios de Icapui (CE), Tibau (RN) e Areia Branca (RN). Para iniciar as operações nesta região, faltam apenas a avaliação pré-operacional (APO), do IBAMA, que pode ocorrer ainda este mês, segundo o presidente da Petrobras Jean Paul Prates. O campo foi descoberto em 2013 e confirmado em 2015. A estatal espera retirar óleo bruto de uma profundidade de 4.200 metros.
Gráfica/Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista ao Jornal Tribuna do Norte neste final de semana, afirmou que trabalha com a expectativa de receber nas próximas semanas, do IBAMA, o licenciamento necessário para iniciar a perfuração de dois poços no Campo de Pitu (Oeste e Anhagá).

Descoberto no dia 17 de dezembro de 2013 e confirmado com a perfuração de um poço de extensão em novembro de 2015, o Campo de Pitu, distante 60km da costa do Rio Grande do Norte, na região identificada como Margem Equatorial, tem profundidade de 4.200 metros. Para a companhia, as próximas perfurações serão definitivas para o início da produção.

O Campo Pitu fica em alto mar, Margem Equatorial, costa dos municípios de Icapuí (CE), Tibau (RN), Areia Branca (RN) e Porto do Mangue (RN) (Foto acima). Para iniciar as operações nesta região, faltam apenas a avaliação pré-operacional (APO), que pode ocorrer ainda este mês.


(Tribuna do Norte) – “Há planos de exploração da Margem Equatorial com a possibilidade de perfuração de dois poços exploratórios no campo de Pitu, localizado no Rio Grande do Norte. Como está esse processo atualmente?”

Jean Paul Prates – “A Petrobras segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial, uma promissora fronteira energética do Brasil, que abrange cinco bacias em alto mar, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. A nossa estatal está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial, onde pretende empregar todo o seu conhecimento operacional e as tecnologias necessárias para garantir uma operação segura. Dito isso, temos dois poços em processo de licenciamento, no curto prazo, na Bacia Potiguar: Pitu oeste e Anhangá. Para tal licenciamento só falta ocorrer a APO, Avaliação Pré-Operacional, que será provavelmente marcada pelo Ibama para o mês de setembro. Esta é a fase final do processo de licenciamento. Nossa expectativa é que ocorra tudo bem nesta avaliação e que, logo após ela, o Ibama emita a licença para perfuração do Pitu oeste”.

Quanto ao início do trabalho de perfuração dos poços, o presidente da Petrobras falou ao jornal Tribuna do Norte: “A sonda NS-42 está terminando poço na Bacia de Campos e passará por limpeza de casco para ser deslocada para a Foz do Amazonas ou para a Bacia Potiguar, a depender da licença dada pelo Ibama. Se a licença para a Potiguar sair antes, deverá iniciar a perfuração do poço Pitu Oeste já em outubro/novembro deste ano. Se a Foz ocorrer antes, a sonda vai lá, perfura o poço por cinco meses e vem para cá em meados do ano que vem. Já a produção vai depender da avaliação da descoberta e da delimitação do reservatório. Isso ocorre em até 180 dias a contar da declaração de comercialidade à ANP.

Para ler a entrevista completa: Presidente da Petrobras trabalha com a expectativa de retomar atividades no RN ainda este ano

O Campo de Pitu.

A descoberta de Pitu, a primeira em águas profundas na Bacia Potiguar, litoral do Rio Grande do Norte, foi feita no bloco POT-M-855, em 2013, e confirmada por uma segunda perfuração dois anos depois.

O projeto foi contratado na 7ª rodada, de 2005. O consórcio é formado por Petrobras (40%), bp (40%) e Petrogal (20%).

O poço pioneiro foi perfurado a 60 km do litoral do estado, na chamada Margem Equatorial, em profundidade final de 4.200 metros, com 1.844 metros de profundidade de água.


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