?Pensei que fossem fogos?, diz comerciante sobre assassinato

“Escutei cerca de sete tiros e achei que fossem fogos, mas quando vi o movimento, entrei imediatamente para dentro de casa assustada”, relatou uma comerciante e moradora do bairro Doze Anos, que vivenciou momentos de tensão durante o assassinato de um jovem no final da tarde desta terça-feira (15), em Mossoró.

O ex-presidiário Igor Mendes da Rocha, 22 anos, foi assassinado com vários tiros quando trafegava de motocicleta pela rua Benjamin Constant, nas proximidades do Sesi Clube. Segundo testemunhas, ele foi perseguido por uma dupla em moto e baleado ainda em movimento. A moto só parou a 100 metros do local.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima pilotava uma motocicleta ZBR Yahama de cor preta, com placas de Fortaleza-CE, e seguia no sentido Doze Anos – Centro, quando acabou sendo alvejado por váris tiros. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e constatou o óbito.

Algumas pessoas ficaram assustadas ao perceber a correria de suspeitos do local. Uma moradora relatou que viu dois homens correndo a pé e outros dois fugindo de motocicleta. “Foi um momento de pânico, e só tive o tempo de entrar para dentro de casa. Nem cheguei a ver no local do que se tratava”, disse ela assustada.

Motocicleta da vítima parou a vários metros do local dos tiros

O mototaxista Antônio Mendes, que é tio da vítima, esteve no local e conversou com a equipe de reportagem do MOSSORÓ HOJE. Ele relatou que o sobrinho tinha passagens pela polícia por envolvimento com drogas e era membro de uma torcida organizada. “Ele havia sido preso no começo desse ano, onde passou cerca de um mês, e também tinha envolvimento com torcida organizada, mas não sei atualmente se ele ainda estava nela”, relatou.

De acordo com pesquisa no site do Tribunal de Justiça, Igor Mendes Rocha havia sido condenado por receptação. As imagens do circuito interno de uma residência próxima ao local do crime devem ser analisadas pela polícia, e o caso será repassado para a equipe da Delegacia de Homicídios de Mossoró (DEHOM).