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SAÚDE
Da redação
25/12/2015 10:58
Atualizado
12/12/2018 16:03

Pedreiro é executado com tiros na cabeça no bairro Aeroporto II, em Mossoró

Vítima havia tido um filho de onze anos assassinado em agosto de 2014 no bairro Belo Horizonte, em Mossoró. Família desconfia que um caso esteja ligado ao outro; Polícia Civil confirma que investiga esta hipótese.
Cézar Alves

O pedreiro Francisco Leôncio Matias da Costa, de 43 anos, foi executado no início da tarde desta sexta-feira, 25, ao parar num bar no bairro Aeroporto II, em Mossoró RN.

As testemunhas contaram à polícia que a vítima chegou numa moto Broz preta e estacionou. Quando desceu, dois homens se aproximaram e abriram fogo.

Foram disparados seis tiros. Os peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), a princípio, não souberam precisar quantos tiros a vítima sofreu. Morreu no local.

Óbito confirmado pelo SAMU.

Como não haviam capsulas perto, acredita-se que os atiradores usaram revólveres. Haviam alguns fragmentos de balas no chão perto ao local que estava o corpo.

A área do crime foi isolada por três policiais militares do Grupo Tático de Operações. Eles não tinham fitas para isolar o local do crime para evitar violação das evidências.

No local apareceram duas mulheres se dizendo ligadas a vítima. As duas, aos prantos, afirmaram que Chiquinho, como é mais conhecido, teve um filho assassinado há pouco tempo.

Chiquinho foi executado em frente a uma unidade do Supermercado Queiroz, que é o principal acesso ao bairro Aerporto II, logo o local da ocorrência é muito movimentado.

Após o ataque, populares chamaram a Policia Militar e também o SAMU, que confirmou o óbitimo no local. A vítima tinha familiares morando perto do local da ocorrência, que reconheceram o corpo.

O agente civil Wilson Filho, da Delegacia de Polícia Civil de Plantão, esteve no local junto com outros policiais. Eles conversaram com testemunhas e familiares da vítima.

Contaram que Chiquinho já vinha sendo procurado por assassinos havia algum tempo. Esta teria sido uma das razões pela qual saiu do Belo Horizonte e veio morar no Aeroporto II.

O filho da vítima disse que mataram, enganado, o garoto Luiz Luan Pereira da Costa, de 11 anos (foto) no dia 17 de agosto de 2014. Os atiradores teriam ido matar Chiquinho na época.

Este caso foi esclarecido pela Polícia Civil. Teria sido praticado por um adolescente e dois adultos porque Chiquinho teria cortado uma árvore que traficantes vendiam drogas.

Na ação, os atiradores invadiram a casa onde Luiz Luan dormia com a mãe e o executaram com um tiro na cabeça. O caso foi esclarecido, na época, pelo então delegado José Clayton Pinho.

No início da tarde desta sexta-feira, 25, os atiradores surpreenderam Chiquinho no bairro Aeroporto II. Não houve tempo de reação. A vítima estava desarmada.

O caso será o de 159 só em 2015 para a Delegacia de Homicídios de Mossoró investigar.

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