22 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:18
POLÍCIA
24/04/2024 22:21
Atualizado
24/04/2024 22:36

Servidor do TJRN matou psicóloga em Assu por informações da ex-namorada

A informação é da Polícia Civil. Segundo o delegado Márcio Lemos, após golpear seis vezes Fabiana Veras, sendo que 3 no pescoço e 3 nas colas, João Batista de Carvalho Neto, de 41 anos, levou o celular da vítima, por acreditar que iria conseguir informações para entender o porque da ex-namorada não o querer mais. Foi autuado em flagrante e vai ficar preso aguardando julgamento popular na comarca de Assu por homicidio duplamente qualificado.
A informação é da Polícia Civil. Segundo o delegado Márcio Lemos, após golpear seis vezes Fabiana Veras, sendo que 3 no pescoço e 3 nas colas, João Batista de Carvalho Neto, de 41 anos, levou o celular da vítima, por acreditar que iria conseguir informações para entender o porque da ex-namorada não o querer mais. Foi autuado em flagrante e vai ficar preso aguardando julgamento popular na comarca de Assu por homicidio duplamente qualificado.

O servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, João Batista de Carvalho Neto, de 41 anos, segundo apurou a Polícia Civil, matou a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, com seis facadas, para conseguir informações sobre a ex-namorada no celular da vítima.

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Segundo relatou o delegado Valério Kuerten, de Assu, as primeiras dez horas de investigações após o crime, foram cruciais para chegar ao nome do suspeito. Neste intervalo, foram recolhidas as imagens e analisadas, sendo possível identificar o veículo da fuga.

No caso, João Batista contratou um taxista em Natal e veio a Assu, onde colocou máscara e luvas cirúrgicas, entrou na clínica de Fabiana Veras, com autorização da vítima, e depois, já no quarto da vítima, a matou com seis facadas, sendo que 3 no pescoço e 3 nas costas.

Em seguida, o delegado Valério Kuerten relata que as imagens das câmeras mostram João Batista com as mãos sujas de sangue. Através dos depoimentos de um cidadão de Assu e do motorista do táxi, chegou ao nome de João Batista e pediu ajuda ao colega Márcio Lemos.

Márcio Lemos é o delegado da Divisão de Homicídios da Capital, que juntou mais provas, trabalhando em parceria com o serviço de inteligência, e chegou ao endereço do suspeito. Já com a certeza do envolvimento direto do servidor público, Márcio Lemos efetuou a prisão.

Ao ser preso, João Batista ameaçou os policiais civis. Dentro do veículo dele, foi apreendido uma pistola. Ele não quis falar, mas o que estava com ele, ajudou a Polícia a entender o caso, com ajuda da ex-namorada. O que ele queria de Fabiana eram informações sobre a ex, que na ótica dele, estavam no celular de Fabiana.

Para os delegados, o caso está devidamente esclarecido, com um trabalho árduo da Polícia Civil, mesmo em situação de paralisação por direitos. João Batista foi autuado em flagrante por homicídio duplamente qualificado e depois enviado ao Sistema Prisional do Estado. Ele deve ser levado a julgamento popular na Comarca de Assu.

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