17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
30/04/2024 11:45
Atualizado
30/04/2024 11:54

Pernambucano assassinado nas Malvinas teria sido “julgado” por “Tribunal do Crime” antes de ser morto

Guilherme Evandro Silva, de 22 anos, havia se mudado com a família para o local 2 dias antes de ser assassinado, no dia 29 de fevereiro de 2024. A equipe da DHPP de Mossoró prendeu, na manhã desta terça-feira (30), três pessoas envolvidas no caso, sendo uma delas apontada como mandante e as outras duas como executoras. Segundo o delegado Caio Fábio, a motivação do crime seria o fato de acreditarem que o rapaz era membro de uma facção rival. Uma quarta pessoa ainda está sendo procurada e é considerada foragida da justiça.
Pernambucano assassinado nas Malvinas teria sido “julgado” por “Tribunal do Crime” antes de ser morto. Guilherme Evandro Silva, de 22 anos, havia se mudado com a família para o local 2 dias antes de ser assassinado, no dia 29 de fevereiro de 2024. A equipe da DHPP de Mossoró prendeu, na manhã desta terça-feira (30), três pessoas envolvidas no caso, sendo uma delas apontada como mandante e as outras duas como executoras. Segundo o delegado Caio Fábio, a motivação do crime seria o fato de acreditarem que o rapaz era membro de uma facção rival. Uma quarta pessoa ainda está sendo procurada e é considerada foragida da justiça.

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (30), a Operação “Ruinam Atrio”, com o objetivo de cumprir mandado de prisão contra suspeitos de integrarem uma facção criminosa, que atua na região das Malvinas, em Mossoró. O grupo teria sido responsável por um homicídio ocorrido em fevereiro desde ano, naquela localidade.

O paraibano Guilherme Evandro Silva, de 22 anos, havia se mudado com a família para as Malvinas 2 dias antes de ser assassinado, no dia 29 de fevereiro.

Segundo o delegado Caio Fábio, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a motivação do homicídio seria o fato de acreditarem que o rapaz era membro de uma facção rival. A vítima teria passado por um “julgamento”, realizado pelo “Tribunal do Crime”, que decidiu que ela deveria ser executada.

Nesta terça, foram cumpridos 3 mandados de prisão, contra pessoas envolvidas no caso, sendo uma delas apontada como mandante e as outras duas como executoras. Uma quarta pessoa ainda está sendo procurada e é considerada foragida da justiça.

Um dos presos também foi autuado em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas. Na residência dele, foi apreendida uma quantidade razoável de cocaína, bem como aproximadamente R$105 em dinheiro vivo.

Os presos possuem 20 anos, 36 anos e 39 anos. Todos já possuem passagens pelo Sistema Prisional.

Além do homicídio de Guilherme Evandro, o Tribunal do Crime também é apontado como responsável pelo cometimento de vários outros homicídios na região. Segundo a DHPP, investigações apontam para essa prática corriqueira por parte da facção, objetivando ceifar a vida de inimigos e de integrantes da própria facção que descumprem as regras.

A Operação “Ruinam Atrio”, que significa “O Colapso do Tribunal”, contou com o apoio das seguintes unidades: Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Mossoró (DEFUR), Delegacia Especializada em Narcóticos de Mossoró (DENARC) e Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Mossoró (DEFD).

Os presos foram levados para a realização de exames de corpo de delito na sede do Itep e, em seguida, encaminhados ao Sistema Prisional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

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