17 JUN 2024 | ATUALIZADO 08:28
POLÍCIA
25/05/2024 07:39
Atualizado
25/05/2024 07:58

Delegado indicia assassino de Fabiana por homicídio triplamente qualificado

Delegado Valério Kuerten, de Assu, aponta em seu relatório que a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, foi morta pelo servidor afastado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, João Batista de Carvalho Neto, o Bomba, de 41 anos, por meio cruel, sem chances de defesa e por motivo fútil. O caso agora segue para o Ministério Público Estadual, a quem cabe denuncia-lo ou não. João Bomba se encontra preso por determinação da Justiça.
Delegado Valério Kuerten, de Assu, aponta em seu relatório que a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, foi morta pelo servidor afastado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, João Batista de Carvalho Neto, o Bomba, de 41 anos, por meio cruel, sem chances de defesa e por motivo fútil. O caso agora segue para o Ministério Público Estadual, a quem cabe denuncia-lo ou não. João Bomba se encontra preso por determinação da Justiça.
Foto reprodução

O delegado Valério Kuerten, de Assu-RN, indiciou o servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte João Batista de Carvalho Neto, o Bomba, de 41 anos, por homicídio triplamente qualificado contra a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos.

O assassinato brutal de Fabiana Veras aconteceu na clínica dela, no Bairro Dom Elizeu, na cidade de Assu, no dia 23 de abril de 2024. A vítima foi encontrada amarrada, amordaçada, com cortes nos punhos, três perfurações no pescoço e três nas costas.

As imagens gravadas pelas de monitoramento da clínica e as ruas de Assu nortearam os primeiros passos da investigação da Polícia Civil, com apoio da Militar. Foi através destas imagens, que os policiais chegaram ao taxista que transportou o assassino.

Com as informações fornecidas pelo taxista, em Natal, os policiais chegaram ao nome de João Batista de Carvalho Neto, o Bomba. A prisão foi em flagrante. Na medida que as investigações avançaram, o caso foi ficando claro para os investigadores de Assu e Natal.

Bomba foi preso no Condomínio de alto padrão, onde mora, em Natal. Submetida a Audiência de Custódia, a Justiça homologou a prisão em flagrante e decretou a prisão preventiva. O delegado Valério Kuerten passou a intimar e a ouvir mais testemunhas.

Neste momento da investigação, os investigadores buscavam esclarecer o que levou Bomba a sair de Natal num taxi contratado por R$ 500,00, vir até Assu, matar a psicóloga e voltar para Natal, onde passou a fazer as coisas de seu dia a dia como se nada tivesse ocorrido.

Enquanto os peritos e médicos do Instituto Técnico-científico de Perícia trabalhavam na produção dos laudos, o delegado Valério Kuerten descobriu a motivação: Bomba queria o celular de Fabiana Veras para saber o motivo da ex-namorada ter lhe deixado.

O criminoso estava tentando reatar com a ex e, como não conseguia, passou a desconfiar que a psicóloga Fabiana Veras estava aconselhando ela para se afastar dele. Por esta razão, ele a matou e levou o aparelho de telefone com ele para Natal. Queria extrair as mensagens.

Esta semana, o delegado Valério Kuerten concluiu a investigação e enviou o inquérito policial a Justiça detalhando como tudo aconteceu, do momento que Bomba decidiu matar a psicóloga, do planejamento, da execução do plano, da fuga, da prisão, da investigação.

 “Concluí o inquérito, relatei e indiciamos o autor por homicídio com três qualificadoras: meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e motivo fútil. A tese da polícia é que ele saiu de Natal e foi a Assú para acessar o celular da vítima”, disse o delegado ao Jornal Agora RN.

Com a conclusão do inquérito, próximo passo é o Ministério Público Estadual denunciar Bomba por homicídio triplamente qualificado e Justiça agendar a Audiência de Instrução de Julgamento, o que deve ocorrer nos próximos dias, pois se trata de réu preso.

Após esta audiência, o caso vai de novo ao Ministério Público Estadual, para parecer sobre os fatos. A defesa do réu também vai opinar nos autos do processo. Em seguida, o juízo decide se pronuncia o caso para o réu ser julgamento no Tribunal do Júri Popular ou não.

Devido à forte repercussão do caso, tanto a defesa do réu, como a acusação formalizada pelo Ministério Público Estadual podem se manifestar no processo para que o julgamento popular ocorra no Fórum Municipal de Mossoró ou no de Natal. A expectativa é que ocorra em Assu.

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