07 SET 2024 | ATUALIZADO 13:58
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DE TRIBUNA DO NORTE
12/07/2024 15:02
Atualizado
12/07/2024 15:02

Reitores dos IFs protestam contra cortes nos recursos da Educação

O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor José Arnóbio, afirma que o Governo Federal realizou duas recomposições orçamentárias para a instituição em 2024. Conforme o professor, esse investimento representou um alívio, mas o orçamento da rede de IFs, Cefets e Colégio Pedro II diminuiu na última década. Se em 2015 estava em R$ 3,6 bilhões, hoje está reduzido para R$ 2,5 bilhões. São necessários mais de R$ 4 bilhões, conforme reivindicação do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), para o funcionamento ideal da rede.
O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor José Arnóbio, afirma que o Governo Federal realizou duas recomposições orçamentárias para a instituição em 2024. Conforme o professor, esse investimento representou um alívio, mas o orçamento da rede de IFs, Cefets e Colégio Pedro II diminuiu na última década. Se em 2015 estava em R$ 3,6 bilhões, hoje está reduzido para R$ 2,5 bilhões. São necessários mais de R$ 4 bilhões, conforme reivindicação do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), para o funcionamento ideal da rede.

Reitores dos Institutos Federais de Educação fizeram uma manifestação na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (10), por mais verba para as instituições. Esta foi a 3ª Marcha dos Reitores por Mais Orçamento, organizada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Em dificuldades financeiras graves, assim como as universidades federais, os reitores dos Institutos Federais (IFs), dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II avaliam que a rede de ensino necessita de pelo menos R$ 4,7 bilhões para o funcionamento no próximo ano.

O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor José Arnóbio, afirma que o Governo Federal realizou duas recomposições orçamentárias para a instituição em 2024, de R$ 7,93 milhões para o funcionamento e R$ 1 milhão para a assistência estudantil. O montante atende à necessidade atual do IFRN, que não possui débitos de outros anos, mas representa o limite dos gastos.

Conforme o professor Arnóbio, esse investimento representou um alívio, mas o orçamento da rede de IFs, Cefets e Colégio Pedro II diminuiu na última década. São necessários mais de R$ 4 bilhões, conforme reivindicação do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), para o funcionamento ideal da rede.

A manutenção financeira das instituições e a alimentação escolar foram os principais temas debatidos com os parlamentares.

Segundo levantamento feito pelo Conif, para se ter uma ideia do grau de necessidade financeira, em 2015, as instituições dispunham de um orçamento de R$ 3,6 bilhões. Neste ano, mesmo com a quantidade de matrículas em cursos presenciais tendo aumentado de 512 mil para 857 mil, e o número de unidades acadêmicas nas instituições também tendo crescido – em 2015, eram 528; atualmente, são 633 -, o montante destinado ao custeio de manutenção, limpeza, energia e pagamento de terceirizados foi de R$ 2,5 bilhões.

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