26 OUT 2024 | ATUALIZADO 18:26
MOSSORÓ
02/08/2024 12:17
Atualizado
02/08/2024 12:18

A cada R$ 1 investido no MCJ 2024, R$ 10,7 retornaram a economia do município

O dado é do Diagnóstico Socioeconômico do Mossoró Cidade Junina 2024, elaborado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Facem/Uern), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL). A rede hoteleira e o setor de bares e restaurantes foram os mais beneficiados. O primeiro registrou ocupação de 82% tendo um retorno de R$ 6,6 milhões, a partir de um investimento de R$ 2,7 milhões. Já os bares e restaurantes, investiram R$ 2,8 milhões, obtendo um retorno no valor de R$ 7,8 milhões.
A cada R$ 1 investido no MCJ 2024, R$ 10,7 retornaram a economia do município. O dado é do Diagnóstico Socioeconômico do Mossoró Cidade Junina 2024, elaborado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Facem/Uern), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL). A rede hoteleira e o setor de bares e restaurantes foram os mais beneficiados. O primeiro registrou ocupação de 82% tendo um retorno de R$ 6,6 milhões, a partir de um investimento de R$ 2,7 milhões. Já os bares e restaurantes, investiram R$ 2,8 milhões, obtendo um retorno no valor de R$ 7,8 milhões.
FOTO: ANNA PAULA BRITO

O Mossoró Cidade Junina está entre os principais eventos juninos do Brasil, atraindo turistas de vários estados e com uma programação diversificada que movimenta a economia local e a de municípios vizinhos. Um evento consolidado e que cresce a cada ano.

Mas quantos empregos foram gerados? Quanto foi investido? Qual o retorno para a economia local? O que os turistas acharam do evento? Voltariam no próximo ano?

Um trabalho de pesquisa, análise e coleta de dados, desenvolvido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), por meio da Faculdade de Ciências Econômicas (Facem), em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL/Mossoró), ajuda a dimensionar o tamanho dessa festa.

Com o objetivo geral de demonstrar a evolução do Mossoró Cidade Junina e sua viabilidade econômica e social para o município, foi apresentado nesta sexta-feira (2), na reitoria da Uern, o Diagnóstico sobre os Impactos Socioeconômicos do Mossoró Cidade Junina 2024.

“O nosso propósito é gigante. Eu preciso agradecer à CDL por somar forças conosco. Quero dizer que estamos sempre prontos, como Universidade, para levar mais desenvolvimento para a nossa cidade. A festa está consolidada pelo poder público e precisamos reconhecer o trabalho feito nos últimos anos. Por outro lado, devemos agradecer todo o trabalho de comunicação realizado por meio da Uern TV que envolveu estudantes, técnicos e docentes, que se dedicaram intensamente para alcançar este resultado. O que queremos mostrar a todo o Brasil é que o MCJ é, sim, uma festa consolidada e está entre as maiores do país”, afirmou a reitora Cicília Maia.

O presidente da CDL/Mossoró, Stênio Max, destacou o resultado do material: “Temos a satisfação de apresentar um material riquíssimo, um documento científico que condensa todas as informações necessárias para nortear os investidores e auxiliar no planejamento estratégico. Este relatório, fruto de um cruzamento meticuloso de mais de 30 mil dados, é uma ferramenta valiosa para nossa cidade”, ressaltou Stênio, complementando que o investimento realizado no evento retorna para a sociedade de diversas maneiras, gerando benefícios para todos.

“É fundamental que este material sirva de base para futuras ações e decisões, e que a parceria entre o público e o privado seja duradoura e produtiva. Juntos, podemos continuar promovendo o desenvolvimento e o crescimento econômico de nossa região”, afirmou Stênio.

Os dados da pesquisa foram apresentados pelo professor Leovigildo Cavalcanti. “A pesquisa é de suma importância para a economia, principalmente quando abordamos a questão de emprego e renda de todos os municípios. Este ano, realizamos uma pesquisa abrangente antes, durante e depois do evento. Visitamos todos os hotéis, empresas participantes, ou seja, toda a estrutura. Durante o evento, entrevistamos moradores, turistas, ambulantes e permissionários. Este diagnóstico é crucial para entendermos o cenário econômico atual e projetarmos melhorias futuras”, detalhou Leovigildo Cavalcanti.

A programação ainda contou ainda com a apresentação do Coronel Lima, da Polícia Militar, com a proposta de um novo layout para o evento.

99% DO PÚBLICO AFIRMOU QUE VOLTARIA EM OUTRAS EDIÇÕES

Com índice de confiança de 95% e margem de erro de 3%, a pesquisa aplicou 1047 questionários no período de 15 de maio a 06 de julho – contemplando as fases pré, durante e pós evento.

Geração de empregos, ocupação da rede hoteleira, movimento de bares e restaurantes, vendas no comércio, transporte, são alguns dos fatores abordados.

Conforme o estudo, o volume geral de gastos efetuados pelos moradores e turistas foi de R$ 328 milhões; no ano passado, esse valor foi de R$ 291 milhões. A estimativa é de que o retorno para a economia de municípios vizinhos foi de R$ 13,9 milhões.

Conforme os dados, o Mossoró Cidade Junina correspondeu às projeções em termos de participação popular, atingindo nos seus dois maiores eventos um público recorde (Pingo da Mei Dia 223.871 pessoas e Boca da Noite 175.813 pessoas). O público geral do evento foi de 1,310 milhão de pessoas, sendo formado por 27,13% de turistas e 72,87% por moradores. Outro dado interessante é que a maioria do público é de mulher – 55,44% eram do sexo feminino e 45,56% do sexo masculino.

Com caráter regional, o evento atraiu turistas de 76 cidades e 16 estados, a maioria vinda do Ceará. O evento gerou 7.744 empregos diretos e indiretos. Em termos comparativos, em 2023 foram gerados 7.200 empregos.

Um dos setores pesquisados na fase de pré-evento e no pós-evento, foi o setor hoteleiro, que teve uma taxa de ocupação de 82%. O setor investiu R$ 2,7 milhões e teve um faturamento de R$ 6,6 milhões. Os números se aproximam da projeção realizada em 2023, que estimava uma ocupação de 85% e um faturamento de R$5,1 milhões. O setor de bares e restaurantes investiu R$2,8 milhões e teve um faturamento de R$7,8 milhões.

Medindo o nível de satisfação, a pesquisa aponta que entre os entrevistados, 99% afirmaram que voltariam ao evento. Com relação à organização, 55,01% opinou por ótima, 38,59% achou boa, 5,54% achou regular e 0,86% achou péssima.


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