18 SET 2024 | ATUALIZADO 18:32
MOSSORÓ
12/09/2024 14:46
Atualizado
12/09/2024 14:50

Mossoró produziu mais de 216 mil toneladas de melão em 2023 e lidera produção no RN

Segundo dados da pesquisa de Produção Agrícola Municipal, em 2023 registrou-se aumento no valor de produção do melão que cresceu de 18,7% para 23,5% em relação a 2022. Esse crescimento foi puxado por Mossoró, que permanece líder na produção da fruta em todo estado com produção de 216.854 tonelas. O que gerou um valor referente a R$ 413.888,00 milhões junto com a produção de melancia e mamão. Esse desempenho da produção de melão mantém, há mais de dez anos, o Rio Grande do Norte na liderança nacional, com o maior valor de produção da cultura.
Segundo dados da pesquisa de Produção Agrícola Municipal, em 2023 registrou-se aumento no valor de produção do melão que cresceu de 18,7% para 23,5% em relação a 2022. Esse crescimento foi puxado por Mossoró, que permanece líder na produção da fruta em todo estado com produção de 216.854 tonelas. O que gerou um valor referente a R$ 413.888,00 milhões junto com a produção de melancia e mamão. Esse desempenho da produção de melão mantém, há mais de dez anos, o Rio Grande do Norte na liderança nacional, com o maior valor de produção da cultura.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (12) ,os resultados da Produção Agrícola Municipal (PAM).

A pesquisa Produção Agrícola Municipal investiga, anualmente, os principais produtos das lavouras temporárias e permanentes do país que se caracterizam não só pela grande importância econômica que possuem na pauta de exportações, como também por sua relevância social, componentes que são da cesta básica do brasileiro.

De acordo com os dados da Pesquisa, para o ano de 2023, o valor da produção agrícola no Rio Grande do Norte em lavouras temporárias foi de R$ 2,3 bilhões e em lavouras permanentes de R$ 1,1 bilhão.

Esses valores representam um crescimento de 20,6% e 26,3% em relação ao ano de 2022, respectivamente. Em conjunto, para o ano do estudo, as duas lavouras representaram um rendimento total de R$ 3,5 bilhões, com incremento de R$ 640 milhões ou de 22,4% em relação ao período anterior.

Entre as principais lavouras no estado, destacam-se o melão, a cana-de–açúcar e a banana (cacho) que são responsáveis por 23,5%, 20,1% e 11,0% do valor total de produção do estado, respectivamente.

Em 2023 registrou-se aumento no valor de produção do melão que cresceu em torno de 5 pontos percentuais (de 18,7% para 23,5%) em relação ao ano de 2022.

Esse crescimento foi puxado por Mossoró , que permanece líder na produção da fruta em todo estado com produção de 216.854  tonelas em 2023. O gerou um valor de produção referente a  R$ 413.888,00 junto com a produção de melancia e mamão.

Esse desempenho da produção de melão mantém, há mais de dez anos, o Rio Grande do Norte na liderança nacional, com o maior valor de produção da cultura. Em 2023, com mais de 600 mil toneladas o estado produziu cerca de 7 vezes a produção da Bahia (85.341 toneladas) e mais de 9 vezes a produção do Ceará (65.887 toneladas). 

Além do melão, em 2023, o Rio Grande  do Norte também se destacou nacionalmente nas produções de mamão (3º lugar) com mais de 138 mil toneladas, abacaxi (6º lugar) com mais de 65.230 frutos por hectare, castanha de caju (2º lugar) com mais de 32 mil toneladas, melancia (5º) com mais de 147 mil toneladas e batata-doce (5º lugar) com mais de 66 mil toneladas produzidas.

A castanha de caju, produto  tradicional no estado, ocupou 58,3 mil hectares em área plantada, gerou mais 131,3 milhões, que representou apenas o 8ª maior rendimento do total, equivalente a 3,75%. 

O conjunto dos dez municípios com maior produção em R$ representam 60,9% do valor da produção agrícola municipal do estado, equivalente a R$ 2,1 bilhões. Os municípios de Mossoró (R$ 413 milhões), Baraúna (R$ 353 milhões) e Alto do Rodrigues (R$ 271 milhões) são os três com maior valor da produção e juntos somam mais de R$ 1,0 bilhão, ou 29,7% do valor da produção potiguar. A área plantada e colhida desses municípios não são as maiores do estado, mas devido ao volume e ao valor dos respectivos produtos, são os que apresentam o maior valor da produção.




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