27 SET 2024 | ATUALIZADO 18:25
ESTADO
ANNA PAULA BRITO
27/09/2024 15:39
Atualizado
27/09/2024 16:52

SEDRAF e BNB firmam parceria para modernização e difusão do Projeto Algodão Agroecológico

Por meio da parceria, firmada nesta sexta-feira (27), o Banco do Nordeste vai investir na modernização da agricultura familiar do Rio Grande do Norte, fazendo a cessão de maquinario, além de financiar toda a parte de formação e capacitação dos agricultores. “Esse é um projeto que vai colocar o algodão agroecológico em outro patamar em termos de ampliação de área, mas também de capacidade produtiva do Rio Grande do Norte”, disse Alexandre Lima, secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF). O investimento no projeto será de R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,8 milhão do BNB e o restante do Governo do Estado.
SEDRAF e BNB firmam parceria para modernização e difusão do Projeto Algodão Agroecológico. Por meio da parceria, firmada nesta sexta-feira (27), o Banco do Nordeste vai investir na modernização da agricultura familiar do Rio Grande do Norte, fazendo a cessão de maquinario, além de financiar toda a parte de formação e capacitação dos agricultores. “Esse é um projeto que vai colocar o algodão agroecológico em outro patamar em termos de ampliação de área, mas também de capacidade produtiva do Rio Grande do Norte”, disse Alexandre Lima, secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF). O investimento no projeto será de R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,8 milhão do BNB e o restante do Governo do Estado.

O Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF), firmou parceria com Banco do Nordeste para modernização e difusão do Projeto Algodão Agroecológico da agricultura familiar.

O acordo foi assinado na manhã desta sexta-feira (27), pela governadora Fátima Bezerra, pelo secretário da Sedraf, Alexandre Lima e pelo gerente de planejamento do BNB, Aldemir Freire. A cerimônia aconteceu na Reitoria da Uern.

O projeto vai ter um investimento de R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,8 milhão do BNB e o restante do Governo do Estado. Além de maquinário para modernizar a agricultura familiar também serão financiadas toda a parte de formação e capacitação dos agricultores.

Segundo o secretário Alexandre, serão mais de 45 eventos envolvendo agricultores e técnicos de várias organizações e da Emater.

Ainda segundo ele, nos últimos 3 anos, só com processo de modernização e beneficiamento foi possível ampliar em 500% a renda gerada a partir do algodão agroecológico, passando de R$ 1,2 milhão para mais mais de R$ 6 milhões.

“Esse é um projeto que vai colocar o algodão agroecológico em outro patamar em termos de ampliação de área, mas também de capacidade produtiva do Rio Grande do Norte. Vamos chegar a mais de 87 municípios, em cinco territórios, e a meta é beneficiar diretamente mais de 700 famílias, podendo gerar ao final do projeto uma reversão de mais de R$ 6 milhões de reais na renda dessas famílias”, disse.

Alexandre também explicou que o algodão produzido no projeto é vendido antes de ser plantado a empresas nacionais e multinacionais, que fazem pré-contrato de compra desse algodão. Com isso, as famílias plantam o algodão já sabendo o preço e pra onde vai escoar a produção.

“Esse, inclusive, é um dos grandes diferenciais do projeto, é ter o escoamento garantido antes mesmo de plantar o algodão”, completou.

Na região oeste do estado o algodão agroecológico é plantado em cidades como Grossos, Upanema, Baraúna e Mossoró. Nesta última, segundo o secretário, são 150 hectares de algodão plantados e colhidos em 2024.

Ainda segundo ele, a meta é chegar em 2026 com 3 mil hectares de algodão plantados, tornando o Rio Grande do Norte o maior produtor de algodão sustentável do Brasil.

Aldemir Freire explicou que o BNB já é grande financiador da agricultura familiar do RN, financiando cerca de 90% dos produtores. No entanto, essa parceria com a Sedraf se diferencia pelo fato de serem recursos não reembolsáveis, ou seja, não serão pagos pelos beneficiários.

Ele diz que o banco vai realizar o financiamento para os agricultores adquirem maquinários, além de financiar duas grandes máquinas de processamento de algodão, visto que um dos grandes entraves atuais desses agricultores na produção do algodão agroecológico é o processamento.

Além desses recursos não reembolsáveis, o banco também quer ampliar a participação no crédito oferecido aos agricultores para investimento na produção, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Agroamigo.


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