16 OUT 2024 | ATUALIZADO 18:31
POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES DO METRÓPOLES
16/10/2024 16:26
Atualizado
16/10/2024 16:26

Traficantes rivais de Marcola são transferidos para o presídio federal em Mossoró

A informação foi confirmada pelo Metrópoles. Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, eram da cúpula do PCC, mas foram expulsos da facção em 15 de fevereiro deste ano, após chamar Marcola, o líder máximo da organização, de delator. A transferência ocorreu nesta terça-feira (15). Anteriormente, o grupo estava custodiado na Penitenciária Federal de Brasília.
Traficantes rivais de Marcola são transferidos para o presídio federal em Mossoró. A informação foi confirmada pelo Metrópoles. Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, eram da cúpula do PCC, mas foram expulsos da facção em 15 de fevereiro deste ano, após chamar Marcola, o líder máximo da organização, de delator. A transferência ocorreu nesta terça-feira (15). Anteriormente, o grupo estava custodiado na Penitenciária Federal de Brasília.

Três ex-integrantes da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram transferidos da Penitenciária Federal de Brasília para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que ficou nacionalmente conhecida após ser a primeira unidade do tipo a registrar uma fuga, no começo do ano.

A mudança ocorreu nessa terça-feira (15). Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, apelidado de Andinho, declararam guerra a Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção.

Não é a primeira vez que Tiriça passa por Mossoró. Em sua última passagem pela unidade, em 2015, ele chegou a denunciar maus-tratos por parte dos policiais penitenciários. Em abril de 2015, Tiriça foi filmado durante uma discussão com policiais penais. Na ocasião, ele denunciou que a prisão estava sem luz e água.

Racha histórico

Os três criminosos protagonizam um racha histórico dentro do PCC. O principal estopim para essa divisão foi uma conversa gravada entre Marcola e policiais penais federais, na qual ele descreveu Roberto Soriano como um “psicopata”.

Essa declaração foi utilizada pelos promotores durante o julgamento de Soriano, que foi condenado a 31 anos e seis meses de prisão em 2023, pelo assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, uma ação que a facção tomou como uma resposta à rigidez do regime penitenciário federal.

Quem é quem

Roberto Soriano (Tiriça): considerado o número dois do PCC e líder da “Ala Terrorista” da facção, ele é responsável pela coordenação de ações violentas, incluindo o assassinato de autoridades. Soriano é visto como um criminoso de altíssima periculosidade e possui um considerável poder financeiro dentro do grupo.

Abel Pacheco de Andrade (Vida Loka): um dos principais aliados de Soriano, Pacheco é igualmente conhecido por suas conexões e influência no PCC. Sua relação com Soriano se fortaleceu após as declarações de Marcola, levando a uma aliança contra o líder da facção.

Wanderson Nilton de Paula Lima (Andinho): também alinhado a Soriano e Pacheco, Andinho compartilha da mesma visão de insatisfação em relação à liderança de Marcola e é considerado um dos articuladores no plano para sua expulsão.

Nesta segunda-feira (14), policiais militares foram alvo de tiros, disparados por pistoleiros, em duas ocorrências diferentes no Guarujá, litoral paulista. Ninguém se feriu ou foi preso.

As atividades criminosas da cidade são dominadas pelo PCC, que estaria envolvido com a determinação do assassinato de policiais da ativa e da reserva no município, segundo investigação conjunta da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário