O vendedor Francisco Zenilton de Freitas, de 49 anos, natural do município de São Bento, no Estado da Paraíba-PB, foi assassinado com vários tiros de pistola no início da manhã desta quarta-feira, 29, quando se deslocava de moto com o filho de Mossoró para a cidade praia de Tibau-RN. O ataque à tiros ocorreu entre os conjuntos Wilson Rosado e Redenção.
O corpo ficou na pista, ao lado da moto. Inicialmente foram acionados o SAMU e também Corpo de Bombeiros, pois acreditavam que se tratasse de acidente, porém, os médicos perceberam várias perfurações de tiros e o filho da vítima, que estava com ele na moto, relatou os fatos. O jovem foi atingido de raspão, sem gravidade.
A Polícia Militar, segundo relata o sargento Sidney, foi acionada ao local, juntamente com a Policia Rodoviária Federal, ocasião que foi isolado o local para o início das investigações, com a realização da perícia e remoção do corpo para exames mais apurados na sede do Instituto Técnico-cientifico de Perícia (ITEP) e também dos primeiros levantamentos da Polícia Civil.
Sobre a vítima, os policiais que estavam no local tinham poucas informações, mas na medida que o tempo ia passando, descobriram que Francisco Zenilton de Freitas, quando tinha 37 anos, havia sido preso em flagrante por assalto em Teixeira de Freitas, no Estado da Paraíba, e na ocasião, as forças de seguranças informaram a mídia que ele já havia cumprindo prisão por tráfico de drogas no sistema prisional do Rio Grande do Norte.
Os policiais civis que estiveram no local não fizeram comentários sobre o caso. O perito do ITEP, Marcos Dayana disse que o ataque com tiros de pistola teve início nas imediações do Conjunto Wilson Rosado, sendo que a vítima e o filho estavam numa motocicleta em movimento e possivelmente os atiradores num veículo também em movimento.
Há indícios de que a vítima caiu da moto e que os atiradores se aproximaram e efetuaram vários outros disparos à queima roupa.
A execução será investigada pela Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa de Mossoró, que tem a frente a Delegada Cristiane Magalhães. O inquérito, com relatório do que aconteceu, deve ser concluído nos próximos 30 dias.