11 FEV 2025 | ATUALIZADO 12:16
SAÚDE
11/02/2025 08:30
Atualizado
11/02/2025 08:32

Médicos do HRTM, em Mossoró, e do HRNIS, em Assu, entram em greve

Reclamam que o Governo do Estado havia assumido compromisso de pagar pelos serviços médicos realizados no mês de setembro de 2024 neste dia 10 de fevereiro, o que não foi efetivado. O valor devido a cerca de 50 médicos que trabalham em Mossoró e Assu, é de aproximadamente R$ 300 mil ao mês.
Reclamam que o Governo do Estado havia assumido compromisso de pagar pelos serviços médicos realizados no mês de setembro de 2024 neste dia 10 de fevereiro, o que não foi efetivado. O valor devido a cerca de 50 médicos que trabalham em Mossoró e Assu, é de aproximadamente R$ 300 mil ao mês.
Foto: Cezar Alves

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, médico anestesiologista Geraldo Ferreira, confirmou ao MH que a categoria decidiu entrar em greve até que o Governo do Estado pelo trabalho que realizaram de setembro do ano passado aos dias atuais.

Segundo Geraldo Ferreira, são cinco meses em atraso, sendo que cada mês R$ 300 mil. “Cinco meses, portanto, em atraso. Dívida de um milhão e meio. Voltará quando pagarem”, diz. A decisão afeta os hospitais regionais de Assu e Mossoró-RN.

Em Mossoró, cerca de 40 profissionais médicos estão cruzando os braços e em Assu, mais ou menos 10. A categoria já vinha cobrando os atrasos do Governo do Estado há vários meses, inclusive com audiência de negociação intermediada na Justiça Federal.

Na ocasião, os médicos, receberam a promessa de que o pagamento referente ao mês de setembro de 2024 seria efetivado neste dia 10 de fevereiro de 2025. Também que o mês de outubro seria pago em fevereiro. Como não ocorreu, decidiram parar.

O Sinmed RN informa que essa paralisação é a resposta à recorrente falta de cumprimento dos acordos por parte do governo, gerando uma crise de confiança entre os profissionais e as autoridades estaduais. Os médicos denunciam não apenas o atraso nos pagamentos, mas também a falta de previsibilidade e o desgaste contínuo devido a acordos que não são respeitados.

O Sindicato reforça a importância da regularização dos pagamentos para a continuidade dos serviços de saúde, que são essenciais, especialmente em unidades de emergência e UTIs. A paralisação, apesar de lamentada pelos médicos, é vista como uma medida necessária para pressionar o Governo do Estado a cumprir suas obrigações financeiras e garantir o atendimento à população.

A paralisação será encerrada assim que o pagamento referente ao mês de setembro/2024, que deveria ter sido realizado hoje, 10/02, for regularizado e os valores estiverem nas contas dos profissionais. Assim que o Governo do Estado cumprir com o compromisso financeiro, os atendimentos serão imediatamente retomados, garantindo a continuidade dos serviços essenciais nas UTIs de Mossoró e Assú.

A SESAP deve divulgar nota no início da manhã desta terça-feira, dia 11.


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