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SAÚDE
Da redação / Com informações de Agências Internacionais
17/01/2016 12:01
Atualizado
12/12/2018 14:54

Atentado do Estado Islâmico deixa 300 mortos e 400 sequestrados na Síria

De acordo com as primeiras informações oficiais, a maioria dos que morreram era formada por idosos, mulheres e crianças, além de familiares de soldados sírios.
Karam al-Masri / AFP

Os extremistas do Estado Islâmico mataram cerca de 300 pessoas e sequestraram ao menos 400 civis nesse sábado (16) ao atacarem áreas controladas pelo governo na cidade de Deir el-Zour, no Leste da Síria, informou a agência de notícias estatal. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), familiares dos combatentes pró-regime estão entre os raptados.

De acordo com as primeiras informações oficiais, a maioria dos que morreram era formada por idosos, mulheres e crianças, enquanto ativistas da oposição disseram que muitas das vítimas eram soldados sírios e milicianos favoráveis ao governo e suas famílias. Segundo o OSDH, muitos deles foram mortos a tiros ou decapitados e seus corpos foram jogados no rio Eufrates.

A agência de notícias do Estado Islâmico, Aamaq, relatou que o massacre começou com um ataque suicida. Hoje, o grupo informou que ampliou suas áreas de controle no oeste e no norte da cidade, acrescentando que 110 soldados do governo sírio foram mortos e pelo menos outros cinco foram capturados.

Quanto aos sequestrados o OSDH se diz extremamente temerosos quanto a possíveis execuções. "Há um medo genuíno pela vida deles, há um temor de que o grupo possa executá-los como já fizeram em outros locais", disse o diretor do Observatório, Rami Abdulrahamn.

Deir el-Zour é a principal cidade na província de mesmo nome, que liga o principal reduto do EI, a cidade síria de Raqqa, ao território controlado pelo grupo militante no vizinho Iraque. Após os recentes ataques do EI, o Observatório estima que os extremistas estejam em controle de 60% do local, onde cerca de 200 mil pessoas estão vivendo em estado de sítio.

A Força Aérea russa tem entregado ajuda humanitárias aos civis presos na cidade, enquanto realiza ataques aéreos na região. A ONU denuncia que há uma terrível escassez de alimentos e remédios, além de uma desnutrição generalizada.

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