15 ABR 2025 | ATUALIZADO 23:45
ESTADO
Cezar Alves
11/04/2025 14:32
Atualizado
11/04/2025 15:08

Bolsonaro é internado no Rio Grande do Norte com dores abdominais

Ex-presidente estava passando por Tangará, quando começou a sentir dores. Foi inicialmente atendido em Santa Cruz e, logo em seguida, transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, Natal. Bolsonaro é internado no Rio Grande do Norte com dores abdominais", informa o Boletim médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira, 11.
Ex-presidente estava passando por Tangará, quando começou a sentir dores. Foi inicialmente atendido em Santa Cruz e, logo em seguida, transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, Natal. Bolsonaro é internado no Rio Grande do Norte com dores abdominais", informa o Boletim médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira, 11.
Foto: Ascom/Estado

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi hospitalizado na cidade Santa Cruz, reclamando de forte dores abdominais e, após quadro estabilizado, foi transferido no helicóptero do Governo do Estado para o Hospital Rio Grande, em Natal. Em Brasília-DF, o STF publicou o acordão tornado Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de estado.

O médico que o atentou em Santa Cruz, Evandro Carvalho, falou que o paciente chegou ao hospital reclamando de dores abdominais, foi medicado e, de imediato, já iniciou os procedimentos para transferir para um hospital de maior porte.

Em Natal, a governadora Fátima Bezerra foi avisada pelo senador Rogério Marinho e mobilizou os secretários de segurança e também de saúde para agilizar todo o atendimento possível ao ex-presidente, que foi socorrido de helicóptero do Governo, de Santa Cruz a capital Natal.

O pouco em Natal foi no heliponto do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde o SAMU o transferiu para o Hospital Rio Grande, que é particular. Todo o trafego, foi escoltado por policiais militares, os seguranças do presidente e militantes.

Em Natal, o secretário Alexandre Motta, de Saúde, acompanhou tudo no Hospital Walfredo Gurgel, local do pouso do helicóptero. O próprio secretário e o diretor geral do Hospital Walfredo Gurgel falaram pessoalmente a respeito da transferência.

No Hospital Rio Grande, o diretor Luiz Roberto Fonseca informou: “O paciente apresentou-se com quadro de distensão abdominal e dor, tendo sido prontamente atendido pela equipe clinica e cirúrgica do hospital, sob coordenação do Dr. Hélio Barreto, e pelos cardiologistas Alvaro Barros e Dr. Marcelo Cascudo, além da Direção Médica sob os cuidados do Dr. Luiz Roberto Fonseca”, informa o boletim médico assinado por Dr. Luiz Roberto Fonseca.

F. Está programada a realização de exames de imagem com contraste para melhor avaliação do quadro clínico. No momento, a condução do caso permanece. O paciente está clinicamente orientado e sem dor após analgesia e, a depender dos resultados dos exames de imagem, será discutida, em comum acordo com a família, a necessidade de eventual remoção para outros centros especializados”, conclui o boletim.

Agenda no RN

No Rio Grande do Norte, após ser recebido, no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na manhã desta sexta-feira, 11, Bolsonaro seguiria para a região Seridó, onde visitaria a Barragem de Oiticica, inaugurada por Lula há poucos dias. Depois para ver a transposição do Rio São Francisco, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, onde também Lula esteve recentemente. Finalizaria passando por Mossoró, possivelmente com encontros políticos. 

Com as dores abdominais, a agenda foi suspensa.

STF abre processo oficialmente contra Bolsonaro

Em Brasília, o STF publicou o acordão tornando o ex-presidente e outros sete oficialmente réus no processo por tentativa de golpe de estado ocorrido em 2022. Os advogados dos oito réus serão citados para contestar ou não os trechos do julgamento ocorrido mês passado. Neste caso, o relator do caso pode decidir sozinho ou pode levar as questões a Primeira Turma.

Vencido esta parte, terá início a fase de instrução do julgamento, quando ocorrem coletas de provas e também depoimento das partes. Ao final, Bolsonaro e os outros sete réus serão sentenciados. O processo tem como patrono o Procurador Geral da República.


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