30 OUT 2024 | ATUALIZADO 08:29
ESTADO
Da redação
05/02/2016 11:06
Atualizado
14/12/2018 06:36

Batalhão Mall : Justiça anula sentença e determina que caso seja investigado

Operação investigou 15 pessoas, entre elas, empresários, policiais militares e comerciantes, por crimes de corrupção ativa, passiva e peculato contra a administração pública
Divulgação / MPRN

O Ministério Público Estadual conseguiu no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte anular a absolvição dos policiais e empresários por supostos crimes de corrupção (Operação Batalhão Mall, em 2011) no município de Assu e que as investigações sobre o caso fossem reabertas.

Com a decisão dos desembargadores do TJRN, os policiais e os empresários voltam ao banco dos réus. A sentença absolvitória foi anulada.

A operação Batalhão Mall investigou 15 pessoas, entre elas, empresários, policiais militares e comerciantes, por crimes de corrupção ativa, passiva e peculato contra a administração pública.

Segundo a acusação do MPRN, alguns oficiais e praças lotados na cidade de Assu prestavam serviços típicos da segurança particular a empresas da região, dentre instituições financeiras de alto porte e postos de combustível.

Entre os investigados, está o filho do empresário mossoroense Edvaldo Fagundes, no caso Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque, que esteve há poucos tempo preso em Mossoró atendendo determinação da Justiça Federal por outros tipos de crimes.

Os outros empresários investigados e denunciados pelo Ministério Público e absolvidos em primeira instância são Erinaldo Medeiros de Oliveira e Pedro Gomes da Costa Júnior.

Também foram enquadrados pelos promotores de Justiça na Operação Batalhão Mall oficiais de alta patente da Polícia Militar, como o coronel Wellington Arcanjo de Morais e o major PM Carlos Alberto Gomes de Oliveira.

Os investigados usavam da estrutura da PM, como viaturas, policiais de serviços e desvios de combustíveis das viaturas, para prestar vigilância particular 24h e escolta de transporte de valores para empresários, por exemplo.

Os denunciados pelo Ministério Público Estadual e posteriormente absolvidos os seguintes policiais e empresários:

  • Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque (Mossoró/RN);
  • Pedro Gonçalves da Costa Júnior (Natal/RN);
  • Erinaldo Medeiros de Oliveira (Assú/RN);
  • Coronel PM Wellington Arcanjo de Morais (Assú/RN);
  • Major PM Carlos Alberto Gomes de Oliveira (Jucurutu/RN);
  • Sargento PM Francisco Xavier Leonez (Pendências/RN);
  • Soldado PM Jocélio Sandro Bezerra (Assú/RN);
  • Soldado PM Manoel Xavier Leonãass (Pendências/RN);
  • Soldado PM Emerson Dantas Lopes (Mossoró/RN);
  • Soldado PM Francine Nogueira da Silva Júnior (Paraú/RN);
  • Soldado PM Glauco Vasconcelos de Morais (Assú/RN);
  • Soldado PM Dário Martiniano Bezerra Filho (Assú/RN);
  • Soldado PM Demétrio Rebouças Torres (Assú/RN);
  • Soldado PM Iukatan Jefferson da Silva (Assú/RN);
  • Soldado PM José Nilton dos Santos (Assú/RN).

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