O engenheiro Marcos Antônio de Paiva Limeira, dono da empresa Tecnicenter, fez contato com o MOSSORÓ HOJE para mostrar que ao contrário do que informou o general Jorge Fraxe, na Audiência Pública realizada no auditório do SESI nesta segunda-feira, 29, ele não foi o culpado pelo atraso nas obras e posterior reabertura das atividades no Aeroporto Dix Sept Rosado, em Mossoró/RN.
Durante a Audiência Pública, o general Fraxe, que é diretor geral do DER, explicou as razões pelas quais o Governo do Estado ainda não reabriu o aeroporto em Mossoró. Disse que passou seis meses dando andamento ao processo burocrático no governo para fazer a licitação e quando finalmente fez, o empresário Marcos Limeira, da Tecnicenter, de Mossoró, venceu e não fez a obra.
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General culpa empresário de Mossoró por atraso na obra do Aeroporto
“É no mínimo, infeliz”, responde o engenheiro Marcos Limeira em vídeo.
“Fizemos a licitação e venci no dia 5 de agosto. A validade da proposta era 60 dias, conforme previsto na legislação. Ocorre que até 19 de outubro o contrato ainda não havia sido assinado”, explica o empresário mostrando o documento como prova AQUI. "Como poderia fazer a obra sem o contrato assinado e quanto mais tempo passava, mais caro ficava o material de aço para a cerca de tela", questiona.
“Como houve um aumento no substancialmente na mão de obra e disparada do dólar no mercado internacional tornando a matéria prima da obra (telas de aço – corresponde 60% da obra), decidir não mais prorrogar o prazo de 60 dias para assinatura do contrato com as preços proposto na licitação para fazer a obra. Além disto, o Governo do Estado estava devendo muito a Mossoró”, disse.