20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
MOSSORÓ
Da redação
08/03/2016 06:12
Atualizado
12/12/2018 23:01

Problema é crônico , diz diretor do SAMU sobre retenção de macas no HRTM

O diretor do SAMU de Mossoró, Giuliano Carlos, pede a compreensão da população. O diretor do Tarcísio Maia afirma que há aumento da demanda por conta do surto de virose
Valéria Lima

“É um problema crônico”. É com essa frase que o diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Giuliano Carlos começa a entrevista ao MOSSORÓ HOJE.

A questão é que as macas usadas para fazer o atendimento de pacientes através do Samu ficam, frequentemente, presas no Hospital Regional Tarcísio Maia – fato que impede que os socorristas realizem os procedimentos de atendimento.

De acordo com Giuliano, o problema acontece com frequência e inviabiliza a realização do atendimento por parte dos socorristas.
“Tem dia que ficamos sem atender, como foi o caso de segunda para terça à noite, todo dia temos macas presas no Tarcísio Maia”, explicou.

“Como é que vamos atender sem macas? ”, questiona o socorrista Giuliano.

No total são 10 macas para quatro ambulâncias, três de atendimento normal e uma de atendimento de suporte avançado.
O socorrista pede a compreensão da população quanto ao tipo de atendimento feito pelo Samu.

Segundo ele, muitas pessoas ligam com sintomas como febre e dor no corpo exigindo que o Samu as leve para o hospital. Sendo que há outras vítimas de casos mais graves que precisam do atendimento com mais urgência.

“Enquanto a gente atende alguém com febre, uma pessoa ferida em acidente vai ter que ficar esperando, então a gente pede a compreensão da população, nesses casos se puder pedir a um familiar ou amigos para leva-lo até o hospital”, conclui.

Em contato com o MOSSORÓ HOJE, o diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia, Dr. Jarbas Mariano, informou que a situação é crítica e é real. Mas, que a retenção de macas se agravou devido ao período de surto de virose.

“Nós estamos em um período crítico, o Tarcísio Maia está lotado, as UPAS estão lotadas, estamos com todos os leitos ocupados, está tudo lotado, não tenho mágica para resolver isso, vou botar o paciente onde?”, finaliza Mariano.

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