O prefeito Francisco José Junior disse que entende todas as dificuldades que o País passa, que o governo do estado está passando, mas o secretário Ricardo Lagreca tem que priorizar o município de Mossoró, não só por ser segundo maior município do Estado, mas por ser um município polo, que serve de apoio para mais de 60 municípios.
“Recebemos recursos para 280 mil habitantes e gastamos com um 1 milhão de pessoas”, diz, afirmando ainda que e imprescindível que o secretário de saúde do estado entenda que Mossoró atende 33% da população do RN, e que tem que repassar todos os meses os recursos constitucionais, da contrapartida do Estado para as UPAs, do SAMU e da Farmácia Básica, algo em torno de R$ 500 mil mês. “Isto faz uma grande diferença”, acrescenta o gestor.
O prefeito também defende prioridade para colocar o HRTM em pleno funcionamento, abrindo os novos leitos de enfermaria e também comprando um tomógrafo novo.
“É importante também estudar uma forma de repassar a complementação (Plus) para os serviços de alta complexidade já prestados pelos hospitais de Mossoró e que atualmente estes serviços estão sendo custeados pela Prefeitura Municipal, assim como um convênio prevendo repasses para o Hospital Maternidade Almeida Castro", destacou Francisco José Júnior.
O governador Robinson Faria também anunciou a construção do Hospital Regional da Mulher, que será um hospital escola, com 118 leitos. "Conversei com ele sobre a questão da saúde em Mossoró, que estamos sofrendo em função da epidemia e o governo se mostrou sensível a estas questões", destaca o prefeito Francisco José Junior.
“É preciso colocar Mossoró como prioridade, porque gera riquezas, além de atender 33% da população do RN. Então, Mossoró, deste 30 milhões que a Secretaria de Saúde tem para gerir o Estado, precisa ser priorizada nesta repartição de recursos”, concluiu o prefeito Francisco José Junior.