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POLÍCIA
Da redação
14/03/2016 08:32
Atualizado
13/12/2018 19:33

Há dois dias de julgamento, família pede Justiça no caso F. Gomes

Nesta quarta-feira (16) será julgado o ex-pastor Gibson Soares, que está preso na Penitenciária Estadual de Caicó. Ele é acusado de pagar pela morte do jornalista
Cedida/Sidney Silva

Acontecerá nesta quarta-feira, 16, mais uma etapa do caso F. Gomes, que trata sobre o assassinato do jornalista ocorrido em outubro de 2010. Familiares do jornalista espalharam faixas pela cidade de Caicó, pedindo que se faça justiça. O réu é o ex-pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, que está preso na Penitenciária Estadual de Caicó, o “Pereirão”.

Os familiares da vítima estão ansiosos por mais uma condenação no caso. “A condenação do réu é o que esperamos, não esperamos nada mais, só a condenação. Os jurados conhecem a nossa luta, a nossa dor pela perda do nosso irmão, por isso, pedimos que ajam com justiça condenando mais esse réu no caso“, disse Ilmo Gomes, irmão de F. Gomes, ao Blog Sidney Silva.

Em setembro de 2015, o TJRN negou a liberdade do advogado Rivaldo Dantas de Faria, réu do processo. Rivaldo foi apontado como participante e depois como mandante do crime.

No ano passado, também foi decido por um novo julgamento de um dos envolvidos no caso. O caicoense Lailson Lopes deve ser julgado novamente após ter condenação de 14 anos anulada pelo TJRN em junho de 2015.

Caso F. Gomes

O jornalista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, tinha 46 anos e trabalhava na Rádio Caicó AM e foi assassinado em 28 de outubro de 2010. Ele foi atingido por três tiros na calçada de casa, em Caicó. Vizinhos ainda socorreram a vítima, mas ele não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o inquérito feito pela delegada Sheila Freitas, a morte do jornalista foi encomendada por R$10 mil.

“Três mil foram pagos pelo pastor para que Dão pudesse fugir”, disse ela, revelando que o dinheiro pertencia à igreja onde o o ex-pastor Gilson Neudo pregava. O restante teria sido pago pelo tenente-coronel Moreira, "que juntou o dinheiro após vender um triciclo", acrescentou Sheila. O dinheiro foi rastreado com a quebra do sigilo telefônico e bancário.

Com informações do G1 e Blog Sidney Silva

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