22 SET 2024 | ATUALIZADO 18:38
POLÍCIA
Da redação
16/03/2016 05:30
Atualizado
13/12/2018 20:19

Júri de ex-pastor envolvido em morte de F. Gomes é adiado

Júri popular não pode acontecer por conta da falta do defensor público, Serjano Valle. Réu é um dos acusados no caso F. Gomes, radialista caiocoense morto em 2010
Cedida/Sidney Silva

O julgamento do ex-pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, que aconteceria nesta quarta-feira (16) no Fórum de Caicó, no Seridó potiguar, foi adiado. Amaral é réu no processo de assassinato do radialista caicoense F. Gomes, morto em outubro de 2010.

Leia mais:

Há dois dias de julgamento, família pede Justiça no caso F. Gomes

O júri popular foi adiado para o dia 4 de abril e teve a data alterada porque o defenson público Serjano Marcos Torquato Valle, responsável pela defesa do réu, alegou ter recebido a intimação para ir a outra sessão, que havia previamente adiada, no Tribunal do Júri da Comarca de Pau dos Ferros.

Gilson é um dos apontados pelo Ministério Público por participar de consórcio com o objetivo de matar o radialista. O mototaxista João Francisco dos Santos, conhecido como "Dão", o comerciante Lailson Lopes, o advogado Rivaldo Dantas de Faria, o tenente-coronel da PM Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros também foram denunciados no processo pelo Ministério Público.

Caso F. Gomes

O jornalista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, tinha 46 anos e trabalhava na Rádio Caicó AM e foi assassinado em 28 de outubro de 2010. Ele foi atingido por três tiros na calçada de casa, em Caicó. Vizinhos ainda socorreram a vítima, mas ele não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o inquérito feito pela delegada Sheila Freitas, a morte do jornalista foi encomendada por R$10 mil.

“Três mil foram pagos pelo pastor para que Dão pudesse fugir”, disse ela, revelando que o dinheiro pertencia à igreja onde o o ex-pastor Gilson Neudo pregava. O restante teria sido pago pelo tenente-coronel Moreira, "que juntou o dinheiro após vender um triciclo", acrescentou Sheila. O dinheiro foi rastreado com a quebra do sigilo telefônico e bancário.





Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário