16 SET 2024 | ATUALIZADO 15:02
ECONOMIA
Da redação
23/03/2016 11:47
Atualizado
13/12/2018 19:18

Segundo levantamento do IBGE, desemprego volta a subir e vai a 8,2%

Segundo o IBGE, em fevereiro deste ano a população desocupada fechou em 2 milhões de pessoas, crescendo 7,2% em relação a janeiro.

A taxa de desocupação para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) subiu 0,6 ponto percentual de janeiro para fevereiro, quando fechou em 8,2% da população economicamente ativa - percentual de pessoas desocupadas.

O levantamento envolveu São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Os dados da PME foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, em relação a fevereiro de 2015 (5,8%), a taxa subiu 2,4 pontos percentuais.

Segundo o IBGE, em fevereiro deste ano a população desocupada fechou em 2 milhões de pessoas, crescendo 7,2% em relação a janeiro - mais 136 mil pessoas. Em relação a fevereiro de 2015, no entanto, o crescimento do número de pessoas desempregadas chegou a 39%, o que significa que mais 565 mil pessoas ficaram sem ocupação.

Já a população ocupada do país fechou fevereiro em 22,6 milhões de trabalhadores para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas, neste caso apresentando declínio tanto na comparação mensal (-1,9%, ou menos 428 mil pessoas); quanto em relação a fevereiro de 2015 (-3,6%, ou menos 842 mil pessoas).

Maior taxa de desemprego


A taxa de desemprego de 8,2% apurada pelo IBGE em fevereiro é a maior para os meses de fevereiro desde os 8,5% de 2009. É também a maior variação desde os 8,8% de maio do mesmo ano.

O resultado de fevereiro de 2016 chega a ser 2,4 pontos percentuais superior ao percentual de desocupação de fevereiro de 2015: 5,8%. Neste caso, é o maior avanço anual para o mês de toda a série histórica iniciada em março de 2002.

Os dados indicam que o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado não apresentou variação na comparação mensal, permanecendo em 11,4 milhões. Quando comparado a fevereiro de 2015, há queda de 4,1% no emprego formal, redução de 488 mil pessoas com carteira assinada no setor privado.

Rendimento do trabalhador cai 7,5%


Em fevereiro, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.227,50, uma queda de 1,5% em relação a janeiro, que foi de 2.262,51. Quando a comparação se dá com fevereiro de 2015, o rendimento médio real habitual do trabalhador para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país (Rio, São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre) cai 7,5%. Na ocasião, este rendimento era de R$ 2.407,53.

A massa de rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas em fevereiro deste ano foi estimada em R$ 50,8 bilhões, resultado 3,4% abaixo da estimada em janeiro. Na comparação anual, essa estimativa recuou 11,2%.

Com informações: EBC

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