O operador de máquinas Francisco Teixeira Lira Filho, de 31 anos, que foi executado com tiros de pistola na noite desta segunda-feira, 28, no bairro Santa Delmira, em Mossoró, aguardava julgamento no Tribunal do Júri Popular (TJP) pelo assassinato da doméstica Cristiana Barreto Viana, de 36 anos, ocorrido no dia 26 de fevereiro de 2012, em Mossoró/RN.
O caso ficou conhecido em 2012 porque Cristiana Barreto trabalhava na casa da então deputada estadual Larissa Rosado. O corpo de Cristiana foi encontrado na estrada do óleo, que fica nas imediações do Conjunto Santa Helena, na região Norte de Mossoró. A delegada Cristiane Magalhães, da DP da Mulher, comandou as investigações que elucidaram o caso.
Na ocasião da apresentação de Francisco Teixeira Filho à imprensa, Cristiane Magalhães estava acompanhada com o delegado Clayton Pinho, então comandante da Delegacia de Homicídios, e o delegado Odilon Teodósio, então comandante da Divisão de Polícia do Oeste. Eles explicaram que Francisco Teixeira tinha um caso com Cristiana Barreto.
Ainda conforme os depoimentos dos delegados na época, Francisco Teixeira não teria aceitado o fim do relacionamento proposto por Cristiana Barreto e a matado. Esta versão apurada pela polícia, no entanto, é negada por Francisco Teixeira, que é natural de Umarizal.
Ainda na ocasião da apresentação, o delegado Odilon Teodósio afirmou haver fortes suspeitas que o operador de máquinas, na época com 27 anos, fazia parte de uma quadrilha na região de Umarizal. Esta informação não veio a se confirmar nas investigações.
Nas primeiras apurações da execução de Francisco Teixeira Lira Filho, os policiais civis não souberam precisar se já é possível estabelecer uma relação entre entre este caso e a morte da doméstica Cristiana Barreto. O caso será investigado pelos delegados Antônio Augusto e Liana Aragão, da Delegacia de Homicídios de Mossoró.