O presidente da Federação Nacional de Jornalistas do Brasil (FENAJ), Celso Augusto Schroder, estará em Mossoró nesta sexta-feira (1º), para discutir sobre o futuro do jornalismo. O evento começa a partir das 19h30,no Garbos Hotel. A entrada é gratuita.
O evento é organizado pelo Sindicato de Jornalistas do Rio Grande do Norte (Sindijorn) em parceria com a própria FENAJ.
Segundo o jornalista Fabiano Morais, a discussão abre uma leque de oportunidades para debater a criação de um sindicato próprio em Mossoró. Morais atua há 12 anos no Rio Grande do Norte, e há 11 é professor do curso de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
"Existe uma grande distância do Sindjorn/RN com o interior. Somos órfãos aqui. Os jornalistas de Natal pensam que Mossoró fica em outro estado. Nem sindicalizados podemos ser porque depende de ir a Natal", afirma.
Para o jornalista, em Mossoró falta uma maior união entre os profissionais da área para se discutir as questões em conjunto.
"A criação de um sindicato ou pelo menos uma associação como a ACI de Campina Grande poderia ser uma solução para diminuir esse distanciamento entre os colegas de profissão", relata Morais, que já atuou em diversos meios de comunicação importantes na região como Inter TV, afiliada a Rede Globo, TV Ponta Negra, afilliada ao SBT, e o Sport TV.
O estudante de Jornalismo da UERN, Jorge Amâncio, que faz o quinto período, considera o evento muito importante para a discussão sobre a profissão.
"Abre um diálogo com os estudantes e jornalistas de Mossoró. Porque às vezes, muitos no início do curso tem um certo deslumbre e depois percebem que não é aquilo. É importante essa discussão até mesmo em relação ao salário", comenta.
As palestras de hoje à noite são seguidas por debates entre os participantes. O evento é aberto aos profissionais e estudantes de comunicação do Rio Grande do Norte. Nesta quinta (31), Schroder realizou palestra também em Natal.
Uma das principais discussões é acerca das dificuldades enfrentadas pela classe, como salário, que cujo piso é o mais baixo do país, e a crise que tem ocasionado o fechamento de diversos veículos de comunicação.