26 DEZ 2024 | ATUALIZADO 12:22
POLÍTICA
Hermes Castro
10/04/2015 19:32
Atualizado
13/12/2018 12:49

Não podemos deixar de punir quem pratica crime , diz Cunha

Para Eduardo Cunha, a questão do acondicionamento dos apenados é um problema a ser discutido inclusive no Pacto Federativo
Internet

Durante entrevista coletiva, após a audiência pública na Assembleia, o deputado federal Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados, falou sobre a redução na maioridade penal e na possibilidade do ex-deputado Henrique Eduardo Alves ser indicado ministro.

Segundo Cunha, o país não pode deixar de punir aos que cometem crimes, independente da idade. Para Eduardo, a questão do acondicionamento dos apenados é um problema a ser discutido inclusive no Pacto Federativo.

"A discussão do apenamento e da tipificação criminal e da responsabilização criminal é uma discussão, a outra discussão do sistema carcerário é uma discussão do estado, é uma discussão inclusive do pacto federativo", afirmou o deputado.

Para o Presidente da Câmara dos Deputados, nenhum crime pode ficar impune. "Nós não podemos deixar de punir quem pratica crime porque não temos condições de encarcerá-los". Eduardo declarou ainda que: "Então, eu acho que não podemos misturar, se fosse assim, nós íamos pegar o código penal, e vamos deixar de tipificar vários crimes porque não temos vagas no sistema carcerário".

Diante de algumas declarações mais polêmicas, Eduardo Cunha demonstra uma tentativa de tornar insustentável a administração da Presidente Dilma Rouseff. "Por que, por exemplo, os estados, como aqui o Rio Grande do Norte, recebe em suas peniteciárias presos condenados por crimes federais e a União não repassa os recursos para sua manutenção", afirma Cunha.

Sobre a possibilidade do ex-deputado Henrique Alves assumir um dos ministérios oferecidos ao PMDB, o deputado Cunha é direto e categórico. "Henrique Alves é do quadro do PMDB, já foi líder da bancada, presidente da casa e é a principal liderança dentro da Câmara dos Deputados excercida nos últimos anos dentro do PMDB. Eu o sucedi lá. É o nome natural da bancada sempre para qualquer posição que for colocado".

Sobre uma possível preferência pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Cunha afirma: "Não sou eu o responsável por qualquer indicação, o Henrique sempre foi colocado como a bancada, como o partido como um todo, que sempre desejou o Henrique como seu representante em qualquer posição que assim tivesse. Cabe à Presidente da República tomar sua decisão e fazer a sua opção pelo preenchimento dos cargos que assim existirem. Da parte da bancada e da parte do PMDB, o Henrique tem o total apoio para qualquer posição. Não é escolha pessoal. O Tamanho do Henrique Alves, é um tamanho que não precisa da minha indicação pra que possa ser ou ocupar qualquer cargo."

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