23 SET 2024 | ATUALIZADO 18:38
POLÍCIA
Da redação
04/04/2016 20:04
Atualizado
14/12/2018 00:47

Traficante acusado de matar dois policiais de UPP do RJ morre no HRTM

Traficante ligado ao Comando Vermelho estava preso desde 2014 na Penintenciária Federal de Mossoró. Ele é acusado de matar dois policiais da UPP do RJ.
Cedida: Polícia Civil/RJ

O ex-chefe do tráfico de drogas do Conjunto de Favelas da Penha e Alemão, no subúrbio do Rio de Janeiro, Ramires Roberto da Silva, de 22 anos, morreu em um dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) na madrugada desta segunda-feira (4). Ele cumpria pena na Penintenciária Federal de Mossoró, e estava internado há cerca de cinco dias onde apresentou problemas de saúde.

Ramires, foi preso dormindo no dia 27 de abril, por agentes da unidade da UPP Parque Proletário, do Conjunto de Favelas da Penha, no Subúrbio do Rio de Janeiro. Em entrevista na época, o delegado da 22ª DP (Penha) Reginaldo Guilherme da Silva, afirmou que Ramires se preparava para assumir a chefia do tráfico na Vila Cruzeiro, antes de ser preso.

Ainda de acordo com o delegado, Ramires confessou participação na morte do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio. A polícia ainda acredita que ele tenha participado do ataque que matou a policial Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário.

A soldado Alda Rafael Castilho, 26 anos, foi morta em 2 de fevereiro, baleada na barriga durante ataque contra a sede da UPP Parque Proletário, na Vila Cruzeiro. Na ocasião, outras três pessoas foram baleadas. A policial voltava para o contêiner da UPP, depois do almoço, quando foi alvejada.

Ele chegou ao Presídio Federal de Mossoró em 2015, através de autorização do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O pedido foi feito pelo governador Luiz Fernando Pezão. No solicitação, a Secretaria de Segurança relatou que o preso integrava a cúpula de uma facção criminosa do Rio e participou de ações como os tiros disparados durante a Corrida da Paz, realizada no Parque Proletário, no Conjunto de Favelas do Alemão, em maio de 2013, e ataques à sede do Afroreggae, em agosto.

Durante a internação no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), o detento era acompanhado 24h por agentes peninteciários federais. A intensa movimentação atiçou a curiosidade de pacientes e funcionários da unidade hospitalar. O corpo de Ramirez aguarda liberação para ser translado para o Rio de Janeiro.

Com informações: G1/RJ e Blog O Câmera

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