23 SET 2024 | ATUALIZADO 18:38
POLÍCIA
Cezar Alves, com informação do G1
06/04/2016 16:34
Atualizado
14/12/2018 01:29

Assista vídeo onde latrocida confessa morte do professor da UFRN

Professor Diogo Rosembergh foi despido, amarrado com as mãos para trás e jogado em um penhasco no litoral do Rio Grande do Norte perto de Natal
Reprodução do Youtube

O principal acusado de matar o professor Diogo Rosembergh da Silva Nobrega, de 26 anos, jogando-o de um penhasco no litoral Sul do Rio Grande do Norte, disse em vídeo gravado com autorização dele pela Secretaria de Segurança, que já havia matado um, praticado outro latrocínio e também havia sido preso duas vezes por porte ilegal de armas. ASSISTA:

Jefferson Santos da Silva, de 20 anos, detalhou como tudo aconteceu. Ele relatou que quem amarrou Diogo, com uma corda azul, com as mãos para atrás, tirou a roupa, quebrou o óculos, foi o menor de 17 anos que estava com ele. Admitiu que a arma usada no crime lhe pertencia, porém disse que não a usou no crime, pois era uma arma caseira.

O professor Diogo Rosembergh foi encontrado morto mês passado, na praia de Cotovelo. Jefferson Santos foi apresentado na tarde desta quarta-feira (06) pelo delegado Júlio Costa, que investigou o caso. O delegado contou que o latrocida já estava preso por outro latrocínio, onde a vítima foi o caseiro José Felisberto de Oliveira, de 83 anos, em Extremoz.

No início desta semana, o delegado Júlio Costa e seus agentes chegaram a namorada de Jefferson e ela revelou que havia matado o professor. Jefferson Santos confessa participação direta, além destes dois latrocínios, em outros crimes. Ele disse que matou em junho de 2015 a pessoa de Eduardo Oliveira Carvalho, no bairro Pajuçara, na zona norte de Natal.

Além deste crime, Jefferson Santos, segundo o delegado Júlio Costa, também tentou matar o irmão com vários tiros. Neste caso, o irmão dele sobreviveu, mas ficou paraplégico.

Sobre a morte do professor Diogo Rosembergh, o delegado Júlio Costa declarou que ainda não estão totalmente esclarecidas as circunstâncias. Isto indica que o investigador deve solicitar a realização de uma reconstituição dos fatos.

Uma das possibilidades que estão sendo averiguadas é se os assaltantes empurraram o professor do penhasco com pedregulhos no nível da maré porque ele já tinha R$ 6,00 na carteira ou se fizeram por pura maldade mesmo.

As outras pessoas envolvidas neste crime, que são menores, também confessaram. O fato dos assassinos confessarem ajuda na reconstituição.

Notas

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