Na reta final da consulta para a escolha de reitor e vice-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a candidata Ludimilla Oliveira ganhou um apoio importante que pode interferir diretamente no resultado na eleição no próxima quarta-feira, 13.
Ex-dirigentes da instituição declararam adesão à sua candidatura, endossando o prestígio da docente junto aos gestores responsáveis pela fundação e federalização da universidade.
Em contato com o MOSSORÓ HOJE, o professor Pedro Almeida, que comandou a então Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) de 1980 a 1984, afirmou que a nome de Ludimilla é uma unanimidade entre os ex-dirigentes.
“Quem dirigiu a ESAM e UFERSA está com professora Ludimilla. Como não deu para reunir todos para assinar uma Carta de Apoio, que era a nossa real intenção, quero tornar público esse sentimento não só meu, mas de Ari Pinheiro (1978-1980), Pedro Fernandes (1984-1988), Joaquim Amaro (1992-1996), Marcelo Pedroza (2000-2004), Josivan Barbosa (2005-2012), familiares de Vingt-Un Rosado (1974-1978), enfim, de todos que dirigiram a instituição”, destacou Pedro Almeida.
O ex-gestor afirma que está muito preocupado com o atual momento da instituição. Segundo ele, “a Ufersa deixou de ser um agente integrante do desenvolvimento da cidade. Passamos por um processo de expansão e não houve a consolidação do projeto. Por conhecer a universidade tenho absoluta certeza que é preciso rever a política atual e a professora Ludimilla Oliveira reúne as condições para comandar esse novo momento”, falou.
O que pensam os ex-gestores da ESAM-UFERSA
O MOSSORÓ HOJE entrou em contato com alguns ex-dirigentes da ESAM-UFERSA para saber deles seus posicionamentos e confirmou a declaração do professor Pedro Almeida.
Para o professor Pedro Fernandes (19884-1988), a comunidade acadêmica deve dar um voto de confiança a Ludimilla. “Eu concordo que o nome de Ludimilla é o que mais agrega atualmente para esse desafio nos próximos quatro anos em função da estabilidade política e econômica. Acho que ela vai avançar na captação de recursos e consolidar a UFERSA, merece um crédito de todos”, falou.
Outro ex-dirigente contatado pela reportagem foi Joaquim Amaro que esteve à frente da ESAM de 1992-1996. Para ele, essa eleição é determinante para futuro da Instituição que diante da crise pela qual passa o Brasil e pelo momento vivido na universidade, com eleições com paridade, tem a chance de renovar.
“É preciso ousar e a UFERSA tem essa chance com Ludimilla que é uma mulher forte, capacitada e que já demonstrou ter uma atenção especial tanto pelo servidor, quanto pelos alunos. Com ela, a UFERSA estará em boas mãos”, opinou.
Marcelo Pedrosa, que dirigiu a ESAM de 2000-2004, também falou ao MOSSORÓ HOJE. Para ele, Ludimilla é a candidata mais preparada para assumir a UFERSA atualmente.
“Sem desmerecer os demais candidatos, sem dúvida Ludimilla é a pessoa mais preparada para o cargo. Ela é nova, mas tem expertise, fácil comunicação, bom relacionamento e principalmente sabe administrar. A UFERSA não pode ficar no ostracismo e Ludimilla vem com novas ideias e terá a oportunidade de acabar com vícios carregados que a universidade tem”, destacou.
Em contato com o ex-reitor Josivan Barbosa, o último administrador antes da atual gestão, um dos responsáveis pela federalização e expansão da universidade, ele AFIRMOU que o momento é muito preocupante pois em curso “está uma consulta onde dois candidatos procuram se manter numa política de enfraquecimento da Universidade”.
“Temos hoje apenas uma opção para àqueles que desejam que a universidade possa voltar a crescer e se desenvolver que é a professora Ludimilla”. Segundo Josivan, as candidaturas de Arimateia Matos e Francisco Odolberto, representam o mesmo.
“São respectivamente reitor e vice-reitor, eles tiveram a chance e demostraram que foram incapazes de consolidar um projeto de Universidade que pudesse atender aos anseios tanto de professores quanto de técnicos e alunos. Ainda segundo Josivan Barbosa “a professora Ludimilla Oliveira demostra que tem todos os requisitos para alavancar os destinos da instituição”, conclui.