19 SET 2024 | ATUALIZADO 12:22
ESTADO
Da redação
26/04/2016 14:30
Atualizado
12/12/2018 10:46

Vereador de Macau preso por corrupção pede ao TJRN para ocupar cargo de confiança

Desembargadores do TJRN, no entanto, decidiram que o vereador macauense Joad Fonseca, que também responde por coagir testemunhas e falsificar, continua proibido de ocupar cargos públicos, inclusive de confiança
Cedida: Josivan Dantas (Guamaré em Dia)

O vereador Joad Fonseca da Silva, envolvido na operação Maresia, deflagrada no município de Macau para investigar crimes contra o patrimônio público, teve o pedido de Habeas Corpus negado pelo Tribunal de Justiça do RN. Joad é acusado pelo Ministério Público de coagir testemunhas e falsificar documentação pública e já teve dois outros HCs julgados pelos desembargadores.

Desta vez, a sua defesa moveu novo HC requerendo o fim de um suposto constrangimento ilegal, devido a medida cautelar que o impede de ocupar “qualquer cargo público”, o que, para os advogados do réu, o impede de prestar até um concurso público ou de ocupar algum cargo de confiança. Desta forma, pedem que a restrição atinja somente cargos no Poder Executivo municipal da cidade de Macau.

A defesa alegou que haveria ainda uma suposta ilegalidade, já que existiria conexão com os processos ligados ao então prefeito Kerginaldo Pinto, os quais são julgados no Pleno do TJRN.

Em seu julgamento, a Câmara Criminal, à unanimidade votos, “não conheceu da presente ordem”, por entender que existe a incompetência absoluta do órgão julgador e que o pleito deve ser julgado nas demandas que foram distribuídas para a desembargadora Judite Nunes, no Pleno do TJRN.

O ex-vereador responde em liberdade, até julgamento no Tribunal Pleno, com a aplicação de medidas cautelares, por não serem consideradas obstáculos para o devido andamento processual.

Saiba mais


Segundo o Ministério Público Estadual, pelo que se extrai dos depoimentos e diálogos interceptados com autorização judicial, bem como de documentos que acompanham os autos, agiram com o prefeito de Macau Kerginaldo Pinto, os denunciados Miguel França, José Alves Matias Júnior e Joad Fonseca da Silva, acusados de agir para que fossem fabricados documentos para justificar pagamentos, na forma, também, de coação de servidores a colocar informações falsas em documentos públicos que foram juntados em defesa perante o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário