16 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:47
POLÍCIA
Da redação
15/04/2015 13:56
Atualizado
13/12/2018 11:50

Servente é condenado a 15 anos por matar para demarcar terreno

O servente de pedreiro Antônio Fabrício Lopes de Lima, de 25 anos foi condenado, nesta quarta-feira, 15, a quinze anos de prisão por matar o ASG Cledson Soares Maia, no dia 1º de novembro de 2008.
Cezar Alves

O servente de pedreiro Antônio Fabrício Lopes de Lima, de 25 anos foi condenado, nesta quarta-feira, 15, a quinze anos de prisão por matar o ASG Cledson Soares Maia (24 anos na época do crime), no dia 1º de novembro de 2008, perto da praça do bairro Alto da Conceição como forma de demarcar terreno para tráfico de drogas.

O julgamento começou as 8h20 e terminou no início da tarde. O Ministério Público Estadual foi representado pelo promotor de Justiça Armando Lucio Ribeiro. Os interesses do réu foram definidos no plenário por Fernanda Greice, que é defensora pública. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Vagnus Kelly Figueiredo de Medeiros.
 
Em sua fala, o promotor Armando Lucio defendeu a tese de que, Fabricio matou Cledson como forma de demarcar a área da Favela do Pantanal como sua para o tráfico de drogas. Lembrou que o réu reside no bairro Belo Horizonte e que, no momento do crime, era quase meia noite. “O que ele queria a meia noite pedalando na Favela do Pantanal, onde a vítima morava?”.

Ao concluir sua tese, o promotor pediu a condenação do réu ao Conselho de Sentença, formado por 5 homens e 2 mulheres por homicídio duplamente qualificado. Ou seja, Cledson foi morto sem chance de defesa e por motivo fútil. “Inclusive a polícia elucidou o crime porque o réu ficou se gabando que havia matado outro na Favela do Pantanal“, disse o promotor.

A defensora pública Fernanda Gleice defendeu a tese de homicídio simples, nesta hipótese Fabricio teria matado Cledson porque achava que este ia mata-lo. Este foi inclusive o teor do depoimento de Fabricio há polícia. Afirmou que disparou apenas um tiro e saiu correndo, depois de ter sido ameaçado por Cledson.

Veja como foi o crime aqui.

Ao final dos debates, o Conselho de Sentença acatou a tese do promotor condenando o réu a pena base de 16 anos de prisão. O presidente do TJP, Vagnos Kelly, reduziu a pena em um ano pelo fato do réu ter confessado o crime. Após o julgamento, Antônio Fabricio foi levado de volta para o Presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, aonde aguarda julgamento por assalto, ameaça, destruição do patrimônio público e homicídio.

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