19 SET 2024 | ATUALIZADO 18:33
NACIONAL
Da redação / Agência Senado
09/05/2016 12:27
Atualizado
14/12/2018 10:17

Renan convoca reunião emergencial para discutir prosseguimento do impeachment

O presidente do Senado Federal está reunido com todos os líderes partidários para definir o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff
Geraldo Magela / Agência Senado

Após o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), em anular as sessões dos dias 15, 16 e 17 de abril que culminou com a votação do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou uma reunião emergencial, com os líderes partidários, para discutir as medidas deverão ser tomadas daqui para frente.

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Em seu despacho, Maranhão derrubou àquelas sessões do plenário que trataram do processo, que está no Senado, e determinou que ele volte à Câmara. O presidente da Câmara ainda, que a Casa terá cinco sessões para refazer a votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Renan ainda estava em Maceió (AL) quando a decisão de Maranhão foi divulgada. Ele embarcou para Brasília e chegou à capital no início da tarde. O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), foi à residência de Renan mas deixou o local antes mesmo da reunião acontecer para abrir a sessão plenária nesta tarde.

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De acordo com ele, a decisão da comissão especial do impeachment, que aprovou a abertura do processo na semana passada, não será lida em plenário, como estava agendada, até uma decisão final de Renan. O petista defendeu ainda que, se o presidente da Casa não quiser devolver o processo à Câmara, como determinou Maranhão, Renan deveria consultar o STF [Supremo Tribunal Federal] sobre o trâmite do caso no Senado.

A votação do caso no plenário do Senado está prevista para acontecer nesta quarta-feira (11) mas se a decisão da comissão especial da Casa não for lida em plenário nesta segunda, este calendário sofrerá atrasos. Isso porque o regimento determina que o plenário só poderá votar o caso 48h após a leitura do parecer.

Se a maioria simples dos senadores votarem, em plenário, pela abertura do processo, Dilma será afastada por 180 dias e Temer assume o comando do país neste período. O Senado então abrirá a investigação contra a presidente.

Nesse momento, diversos senadores se alternam no plenário do Senado Federal em longos pronunciamentos contra e a favor à medida tomada pelo presidente da Câmara dos Deputados.

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