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NACIONAL
Da redação
12/05/2016 15:35
Atualizado
14/12/2018 10:10

Temer pede confiança e diz que brasileiros vão colaborar para saída da crise

Em sua fala, o presidente também sinalizou que pretende ampliar o processo de privatizações no Brasil. Ele afirmou que ao Estado compete apena cuidar da saúde, segurança e educação.
Agência Brasil

Em suas primeiras palavras como presidente interino da República, Michel Temer, disse que o povo brasileiro há de “prestar sua colaboração para tirar o país” da crise em que se encontra, mencionou entusiasmo dos políticos que o prestigiam e voltou a falar que é “urgente pacificar a Nação” e “unificar o Brasil”.

Após dar posse aos novos ministros de seu governo, que comporão uma equipe menor, Temer citou algumas vezes a necessidade de recuperação da economia. Segundo ele, é “urgente” fazer um governo de “salvação nacional”.

"O povo brasileiro há de prestar sua colaboração para tirar o país dessa grave crise em que nos encontramos. O diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos desafios para avançar e garantir retomada do crescimento", afirmou Temer, mencionando também a necessidade de partidos políticos e lideranças da sociedade civil participarem.

"Minha primeira palavra ao povo brasileiro é a palavra confiança. Confiança nos valores que formam o caráter de nossa gente, na vitalidade de nossa democracia, na recuperação da economia nacional nos potenciais do país, em suas instituições sociais e políticas e na capacidade de que unidos poderemos enfrentar os desafios deste momento que é de grande dificuldade", afirmou o presidente interino.

Quando Michel Temer entrou na sala em que deu posse ao novo governo, uma salva de fogos de artifício foi ouvida nos corredores do Palácio do Planalto.

"Eu pretendia que esta cerimônia fosse extremamente sóbria e discreta, como convém ao momento que vivemos. Entretanto eu vejo entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva precisamente da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo", disse Temer.

No momento em que o presidente interino falava, houve uma confusão dos manifestantes contrários ao impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, que tentaram entrar no Planalto mas foram contidos pela segurança presidencial.

Temer também citou a presidente afastada, Dilma Rousseff. "Faço questão de declarar meu respeito institucional à presidente Dilma", destacou, enfatizando ainda que manterá todos os programas sociais em vigor atualmente.

Privatizações

Em sua fala, o presidente também sinalizou que pretende ampliar o processo de privatizações no Brasil. Ele afirmou que ao Estado compete apena cuidar da saúde, segurança e educação.

“É preciso resgatar a credibilidade do Brasil, fator necessário para que empresários e trabalhadores se entusiasmem e retomem com segurança os seus investimentos. Teremos de incentivar as parcerias público-privadas na medida em que esse instrumento poderá gerar emprego e renda para o país”, disse.

“Ao Estado compete cuidar da saúde, segurança, educação, espaços e setores fundamentais. O restante terá de ser compartilhado com a iniciativa privada”, complementou o presidente.

Com informações da Agência Brasil

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