21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
MOSSORÓ
Da redação
20/05/2016 15:18
Atualizado
13/12/2018 12:54

Centro de Reabilitação de Mossoró homenageia Benômia Rebouças

O equipamento, único do Estado, realizará tratamento especial em pacientes com deficiências físicas, visual, auditivo e intelectual.
Ismael Sousa

O Centro Especializado de Reabilitação (CER) de Mossoró terá o nome da defensora das pessoas com deficiência, Maria Benômia Rebouças, que faleceu em fevereiro deste ano. A pedra fundamental da obra foi lançada nesta sexta-feira (20) pelo prefeito Francisco José Júnior e o equipamento funcionará na rua Francisco Pascoal no bairro Santo Antônio.

"É um reconhecimento ao trabalho que Benômia desenvolveu durante toda a sua vida. Ficamos muito orgulhosos e agradecemos a essa lembrança e a justa homenagem", agradeceu emocionada a irmã da homenageada, Elena Rebouças.

A obra está sendo construída em parceria com o Governo Federal, no valor de R$ 5 milhões, em uma área de quase nove mil metros quadrados. Serão 15 consultórios com especialistas que realizarão tratamento especial para pacientes com deficiências físicas, visual, auditivo e intelectual.


Elena Rebouças relembrou emocionada as lutas da irmã em defesa das pessoas com deficiência

"É um equipamento que será o primeiro do estado e o quinto do Nordeste com esse modelo. As obras foram iniciadas e o dinheiro já está assegurado. Teremos aqui especialistas com um atendimento moderno e especializado para estimular as habilidades funcionais desses deficientes", destacou o prefeito Francisco José Júnior.

Participaram da solenidade familiares de Benômia, vereadores, representantes de entidades, auxiliares do governo e de grupos de pais e mães que têm filhos atendidos por equipamentos do município.

Mulher de luta

Benômia Maria Rebouças Rebouças foi presidente do Fórum das Mulheres com Deficiência de Mossoró. Em fevereiro ela foi internada em João Pessoa, na Paraíba e morreu de complicações cardíacas.

Benômia Rebouças era natural de Boa Viagem-CE. Ela nasceu com “Osteogênes Imperfecta”, também chamada de Ossos de Cristal e por isso nunca andou. Entretanto, era uma mulher determinada e guerreira.

Aos 27 anos, passou a frequentar a escola e formou-se em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Ela também era funcionária pública estadual e ativista do Movimento de Luta das Pessoas com Deficiência, na cidade de Mossoró.

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