O Ministério Público Estadual aguarda a conclusão da análise do material apreendido durante a Operação Anarriê para dar sequência ao processo, apresentando denúncia à Justiça ou ingressando com Ação Civil Pública.
A informação foi confirmada ao MOSSORÓ HOJE por Fábio Weimar Thé, coordenador das Promotorias de Justiça da Comarca de Mossoró. “Os documentos e equipamentos estão sob análise, estão sendo explorados, para que possamos o mais breve possível formar um juízo de convencimento”, destacou o promotor.
De acordo com Fábio Weimar Thé, que atua na área de defesa do patrimônio público, após finalizadas as análises, o MP adotará as medidas que julgar adequadas ao processo. “Pode ser denúncia, Ação Civil Pública por improbidade, adotaremos as providências judiciais cabíveis”, enfatizou.
Os desvios, conforme detalhou o Ministério Público Estadual, aconteciam através de superfaturamento na contração de bandas para os shows na Estação das Artes pela empresa licitada pela Prefeitura Municipal para fazer o evento, no caso a Gondim & Garcia, do empresário Tácio Garcia.
Entre os que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça, a pedido do MP, estavam o ex-chefe de gabinete do Governo Fafá e ex-secretário de Cultura do Governo Cláudia, Jerônimo Gustavo de Gois Rosado, que é irmão de Fafá Rosado, o próprio Tácio Garcia (que não foi preso porque precisou ser hospitalizado) e a mulher do empresário, Fátima Gondim Garcia.