21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
MOSSORÓ
Da redação
25/05/2016 13:50
Atualizado
13/12/2018 13:39

MP aguarda análise de material para dar sequência à Operação Anarriê

Após concluída a análise do material e equipamentos apreendidos, o Ministério Público adotará novos procedimentos. "Pode ser um Ação Civil Pública", informa o promotor Fábio Weimar Thé.
Valéria Lima

O Ministério Público Estadual aguarda a conclusão da análise do material apreendido durante a Operação Anarriê para dar sequência ao processo, apresentando denúncia à Justiça ou ingressando com Ação Civil Pública.

A informação foi confirmada ao MOSSORÓ HOJE por Fábio Weimar Thé, coordenador das Promotorias de Justiça da Comarca de Mossoró. “Os documentos e equipamentos estão sob análise, estão sendo explorados, para que possamos o mais breve possível formar um juízo de convencimento”, destacou o promotor.

De acordo com Fábio Weimar Thé, que atua na área de defesa do patrimônio público, após finalizadas as análises, o MP adotará as medidas que julgar adequadas ao processo. “Pode ser denúncia, Ação Civil Pública por improbidade, adotaremos as providências judiciais cabíveis”, enfatizou.

A Operação Anarriê foi deflagrada no dia 17 de março deste ano após investigação que apontou desvios de mais de R$ 2 milhões na realização do Mossoró Cidade Junina de 2013 e 2014.

Os desvios, conforme detalhou o Ministério Público Estadual, aconteciam através de superfaturamento na contração de bandas para os shows na Estação das Artes pela empresa licitada pela Prefeitura Municipal para fazer o evento, no caso a Gondim & Garcia, do empresário Tácio Garcia.

Entre os que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça, a pedido do MP, estavam o ex-chefe de gabinete do Governo Fafá e ex-secretário de Cultura do Governo Cláudia, Jerônimo Gustavo de Gois Rosado, que é irmão de Fafá Rosado, o próprio Tácio Garcia (que não foi preso porque precisou ser hospitalizado) e a mulher do empresário, Fátima Gondim Garcia.

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