22 DEZ 2024 | ATUALIZADO 14:27
NACIONAL
Da redação / Folha
06/06/2016 13:48
Atualizado
12/12/2018 10:17

Após reunião, Michel Temer decide manter no cargo ministros denunciados

Mesmo se sentindo constrangido com as recentes denúncias envolvendo os novos ministros, o peemedebista avaliou que ainda não há motivos suficientes para afastá-los do posto
Agência Brasil

O presidente interino, Michel Temer (PMDB-SP), em reunião no Palácio do Jaburu, na tarde desta segunda-feira (06), com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Governo), decidiu manter nos cargos os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Fábio Osório (Advocacia-Geral da União).

Mesmo se sentindo constrangido com as recentes denúncias envolvendo os novos ministros, o peemedebista avaliou que ainda não há motivos suficientes para afastá-los do posto. Temer ponderou ainda que é necessário entender a amplitude de um eventual envolvimento do ministro do Turismo na Operação Lava Jato antes de se tomar uma decisão.

Em nota distribuída à imprensa, Henrique Alves disse que não há fatos novos em relação a ele e alegou "motivações políticas" na informação.

 "Não poderia silenciar diante de tamanho absurdo, o que provarei quando tiver conhecimento do inteiro teor do inquérito", disse. "Sobre as relações com políticos e empresários, todas são pautadas pela ética, cordialidade, respeito recíproco e a liturgia institucional do cargo público ocupado", acrescentou.

Em relação a Osório, Temer se reunirá com o advogado-geral ainda nesta segunda-feira (6) para garantir sua permanência no cargo. Segundo a Folha apurou, o ministro indiciou que mudará de postura, já que seu comportamento vinha irritando o presidente interino.

Em referência a Fátima Pelaes, suspeita de integrar uma "articulação criminosa" e nomeada nova chefe da secretaria de mulheres, o presidente interino ainda não tomou uma decisão definitiva.

O peemedebista decidiu ampliar a pesquisa sobre o histórico público e judicial da presidente do PMDB Mulher antes de dar posse a ela do cargo.

Nas palavras de um assessor presidencial, com o que foi revelado até o momento, tornou-se "insustentável" a permanência dela no posto.

Como a indicação de Pelaes partiu de uma sugestão da bancada feminina na Câmara dos Deputados, o presidente interino pretende conversar antes com as representantes da frente parlamentar.

O peemedebista pretende tomar uma decisão no início desta semana.

Para o lugar da peemedebista, os dois nomes mais cotados pelo presidente interino são de Solange Jurema e Nancy Thame, ambas do PSDB, mesmo partido do ministro Alexandre de Moraes (Justiça).

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário