Os petroleiros do Rio Grande do Norte irão paralisar as atividades em todo o estado, nesta sexta-feira (10), contra o presidente em exercício Michel Temer. A expectativa é que 10 mil pessoas, entre petroleiros e população que circula nos polos de produção, sejam mobilizadas com o manifesto.
A paralisação durará 24 horas e foi uma indicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP). De acordo com o Sindicatos dos Petroleiros (Sindipetro/RN), o protesto será contra os ataques à Petrobrás, o pré-sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora.
“As medidas econômicas anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe”, frisa a nota enviada pela assessoria de comunicação do Sindipetro ao MOSSORÓ HOJE.
No dia 10 de maio, os petroleiros potiguares também participaram dos atos em defesa da democracia em uma paralisação que atingiu as plataformas marítimas no estado que são ao todo 27 unidades.
O Rio Grande do Norte é o estado que lidera a extração de petróleo em terra no Brasil, que é realizada em 16 municípios.