O padrasto do bebê que foi hospitalizado no domingo (12), em Manaus, Amazonas, confessou à polícia que estuprou e mordeu o enteado de 1 anos e quatro meses. "Tava drogado, tinha cheirado pó. Só lembro que mordi. Eu brincava com ele", declarou.
O suspeito, de 17 anos, disse na Delegacia que estava sob efeitos de drogas. A mãe do bebê, de 22 anos, também foi presa, mas nega participação no crime.
A médica que atendeu o bebê disse qu a criança tinha várias marcas de mordidas, hematomas de espacamento por todo o corpo, além de ferimentos no pênis.
A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), informou que o suspeito relatou, em depoimento, ter sufocado o bebê em vários momentos e afirmou não entender como a mãe não ouviu o choro da criança, já que o menino gritava muito. Além disso, ele dormia na cama entre os dois.
"Nem desconfiava que ele fazia isso com meu filho. Ele acalentava meu filho. Sinto ódio e revolta porque estou pagando por algo que não fiz", disse a a mãr do bebê na delegacia.
A mãe e o padrasto foram indiciados por crime de tortura e estupro de vulnerável. A mulher também vai responder criminalmente por omissão.
O adolescente está apreendido na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde aguardará decisão judicial. A mãe será levada à cadeia feminina.
Com informações do G1 AM