08 MAR 2025 | ATUALIZADO 14:35
POLÍCIA
Da redação
22/06/2016 13:18
Atualizado
23/06/2016 14:55

?Não podemos aceitar que a prisão de policial se transforme num show pirotécnico?

Declaração é do major PM Rodrigues, de Natal. Em Mossoró, munidos de cartazes e fotos de policiais mortos, os profissionais se reuniram na Avenida Presidente Dutra, em frente à AABB, e seguiram em caminhada até a Praça do Pax
Ismael Sousa

Os profissionais de segurança pública que atuam em Mossoró e região saíram em caminhada contra a operação "Os Intocáveis" que resultou na prisão de 5 policiais militares e um agente civil suspeitos de integrar um grupo de extermínio.

Munidos de cartazes e fotos de policiais mortos, os profissionais se reuniram na Avenida Presidente Dutra, em frente à AABB e seguiram em caminhada até a praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax), no Centro da cidade onde foi finalizado o ato.

Eles denunciaram a forma como os policiais investigados foram abordados e criticaram o forte aparato usado durante a operação que contou, inclusive, com o apoio do helicóptero Potiguar I, da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SESED).

O major PM Rodrigues protestou, em áudio, contra a prisão pirotécnica dos 5 policiais militares em Mossoró e também do agente de Polícia Civil

 

“Estamos criticando a forma como foi empregada a prisão desses policiais. Todos sabem que eles são os linhas de frente do combate ao crime. Fomos surpreendidos com essa notícia de que a Força Nacional veio para prender esses policiais. Até que se prove o contrário, para mim eles são heróis", disse o agente penitenciário Ailson Bião.

No ato, os profissionais denunciaram as más condições de trabalho dos órgãos de segurança pública, como também cobraram soluções aos policiais mortos esse ano. Um dos casos lembrados no ato é o do Soldado da Polícia Militar Wildney Alves Andrade, morto durante um assalto no dia 21 de março.


Profissionais fizeram um minuto de silêncio em frente ao cartório onde o Soldado Wildney foi morto durante assalto em março desse ano

A caminhada seguiu até o cartório onde o soldado foi morto. No local, os agentes deram as mãos e fizeram um minuto de silêncio em memória ao militar assassinado. Em seguida eles seguiram até a Praça do Pax, onde finalizaram o ato cobrando condições de trabalho ao Estado.

“Hoje somos vítimas de tudo que está aconteceu. Que investiguem, e se estiverem errados que punam, mas não da forma que fizeram hoje, humilhando os nossos policiais e aqueles que fazem a segurança e a defesa de toda a população”, criticou presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), soldado Tony Fernandes.

Participaram da mobilização agentes das policiais militar, civil, guarda municipal, bombeiros militares, agentes de trânsito, agentes penintenciários e segurança privada.


Ato foi finalizado na Praça do Pax, no Centro, onde os agentes cobraram melhores condições de trabalho

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