19 SET 2024 | ATUALIZADO 18:10
NACIONAL
Da redação
23/06/2016 04:46
Atualizado
12/12/2018 11:30

PF prende em Brasília o ex-ministro Paulo Bernardo, do Governo Lula/Dilma

Além da prisão do petista, os policiais federais também estão cumprindo ordens de buscam e apreensão na sede do Partido dos Trabalhadores na capital paulista

A Polícia Federal, cumprindo ordens judiciais, prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, em Brasília/DF, na manhã desta quinta-feira, 23. Também está fazendo buscas e apreensões na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo/SP.

Paulo Bernardo, que é marido da senadora Gleisi Hoffman e filiado ao PT do estado do Paraná, vinha sendo investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato desde a 18a fase, que recebeu o nome de Pixuleco II.

A nova operação da Lava Jato foi batizada de "Custo Brasil" e cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

Segundo o G1, estão sendo cumpridos, além da prisão de Paulo Bernardo e as buscas na sede do PT, outras 10 ordens de prisão preventiva, 39 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva.

A casa da senadora Gleisi Hoffmann, no bairro Água Verde, em Curitiba, também está passando por buscas e apreensões.

Ainda conforme reportagem do G1, a operação "Custo Brasil" investiga pagamento de propina por contratos de prestação de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões entre os anos de 2010 e 2015 a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos vinculados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Governo Dilma.

Para os investigadores da Lava Jato, existem indícios de que os contratos do MPOG foram direcionado para as empresas de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão de crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais em bancos privados.

Os crimes investigados na operação são de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário