22 SET 2024 | ATUALIZADO 17:30
MOSSORÓ
Da redação
30/06/2016 10:30
Atualizado
13/12/2018 21:52

Neurologista alerta população sobre sintomas de AVC

Doença é a segunda que mais causa mortes no Brasil e a primeira que mais deixa sequelas em todo o mundo. Neurologista Alex Soares faz alerta aos mossoroenses
Assessoria

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), é a segunda doença que mais faz vítimas no Brasil e também é a causa mais frequente de sequelas em todo o mundo. O AVC acontece quando há uma obstrução ou rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro, provocando a morte da área cerebral, que acabou ficando sem receber sangue adequadamente.

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico, quando ocorre a obstrução ("entupimento") dos vasos que levam o sangue ao cérebro, e o hemorrágico, com o rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro. Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia, o médico Alex Soares afirma que é importante a população reconhecer os sinais e sintomas que podem significar um AVC.

Os sintomas são alteração da fala ("voz embolada") ou até mesmo ficar sem conseguir falar. Um dos lados do corpo pode ficar dormente ou fraco. A boca pode ficar torta... Um outro sintoma, porém menos comum é a tontura", esclareceu.

O tratamento da pessoa que foi vitimada por um AVC depende sempre da causa.  Na fase de recuperação é necessário que o paciente seja tratado por profissionais da saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos, psicólogos e outros profissionais.

O acidente vascular cerebral de menor intensidade pode não deixar sequelas, no entanto, se for mais grave, tem chances de levar até mesmo a morte.

"Se você estiver ao lado de uma pessoa que subitamente apareceu com esses sintomas ligue para o SAMU 192 imediatamente, para que a pessoa possa ser transportada para hospital mais próximo que esteja capacitado para atender este paciente. Quanto mais rápido o atendimento, menor a chance de sequelas graves ou até mesmo de morte", ressaltou Alex.

Alguns fatores de risco podem contribuir para o AVC, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, enxaqueca, ingestão de bebidas alcoólicas, obesidade e a falta de atividades físicas.

“Fazer alguma atividade física e seguir uma dieta alimentar adequada podem evitar um AVC. No caso de quem já teve um AVC, deve manter um acompanhamento médico periódico para que não volte a ter”, finalizou Alex.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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