19 SET 2024 | ATUALIZADO 18:33
NACIONAL
Da redação
01/07/2016 08:34
Atualizado
12/12/2018 12:07

Empresário pernambucano morreu envenenado por chumbinho, diz perícia

Oito exames foram realizados para se concluir a real causa da morte do empresário, que era foragido de operação que investiga suposto pagamento de propina a Eduardo Campos
Divulgação/PF

O empresário Paulo César de Barros Morato morreu envenenado por chumbinho. A causa foi divulgada após concluídas perícias realizadas pela Polícia Científica do estado de Pernambuco. Paulo foi encontrado morto na noite do último 22, em um motel em Olinda. Ele era foragido da Operação Turbulência, deflagrada pela Polícia Federal.

Segundo as perícias, a causa da morte do em foi intoxicação exógena por organofosforado, substância comumente utilizada para controle de pragas e conhecida popularmente como chumbinho. Oito exames foram realizados para se concluir a real causa da morte do empresário.

Paulo César era um dos investigados na operação que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Pernambuco e Goiás, e que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.

Há indícios de ligações do esquema com campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos, morto em um acidente de avião em 2014, inclusive com a compra da aeronave que o ex-governador utilizava na campanha.

Perícia

Já estão prontos os laudos do exame de DNA, o histopatológico e toxicológico nas vísceras. Restam ser concluídas as perícias das imagens do circuito de segurança do Motel Tititi, onde o corpo foi encontrado, a papiloscópica (análise das digitais), química, tanatoscópica e local de morte a esclarecer.

Entre os materiais que ainda estão sendo analisados, consta uma garrafa d"água encontrada no quarto onde o empresário foi achado e que pode ter sido utilizada no envenenamento. Quando foi encontrado, Paulo César estava com um relógio avaliado em R$ 10 mil e R$ 6,5 mil em dinheiro, dias depois, porém, a polícia informou que a quantia era de apenas R$ 3 mil.

No quarto, ainda foram recolhidos sete pens drives, três celulares, dezenas de óculos escuros e de grau, dois relógios, 53 envelopes de depósitos bancários vazios, um chip de celular, cartelas de medicamentos para hipertensão e diabetes e documentos pessoais.

Com informações do Diário de Pernambuco

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