“Não identifiquei suspeitos. Identifiquei os autores”. A afirmação do delegado Paulo Pereira, sobre o crime contra a dona de casa Deuzilene Antônia e a sua filha cadeirante Glícia Roberta, de 15 anos, dá esperanças àqueles que aguardam punição aos responsáveis.
As duas mulheres tiveram os corpos queimados, quando pelo menos quatro homens atearam fogo em sua residência com elas dentro. A barbárie aconteceu na madrugada de quinta-feira (14) no conjunto Santa Júlia, na zona Oeste de Mossoró.
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De acordo com o delegado, as investigações comprovaram que o motivo do ataque foi uma discussão entre o filho de dona Deuzilene com outro rapaz, durante uma partida de futebol. Mikael teria sofrido um golpe de faca no braço.
“Por causa dessa briga, parentes do rapaz foram lá na casa procurar o filho da dona da casa, como não encontraram, descontaram na mãe e na filha”, revelou Paulo Pereira, em entrevista ao MOSSORÓ HOJE.
Os responsáveis foram identificados, mas ainda não foram localizados. Os nomes dos dois estão sendo mantidos em sigilo pela polícia para não dificultar o andamento das investigações.
Ainda segundo o delegado, um dos autores do atentado é menor de idade e o procedimento irá ser encaminhado para a Delegacia Especializada em Atendimento ao Adolescente (DEA).
Já o outro suspeito, o delegado Paulo Pereira disse que deverá pedir a sua prisão preventiva.
“Falta fazer as oitivas de algumas pessoas, mas dependendo do andamento das investigações, vou pedir a prisão preventiva dele sim”, concluiu.
Enquanto as investigações correm, mãe e filha estão internadas nas capitais do Rio Grande do Norte e Ceará, respectivamente. Ambas estão com a saúde bastante debilitada.
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