O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu (CBH-PPA) e a Agência Nacional de Água (ANA) estão reunidos com a sociedade do Vale do Açu para discutir a forma mais viável para fazer uso das águas do Rio Piranhas/Açu.
Semana passada, reunião com o mesmo objetivo foi realizada na região Seridó, com grande participação população. A razão das reuniões é que a seca reduziu o potencial de abastecimento dos mananciais que abastecem a população do Rio Grande do Norte.
Para discutir termos de alocação de água em reservatórios da região do Vale do Açu, foram convidadas várias instituições, usuários e irrigantes de água e a sociedade em geral para se fazer presente no Auditório do Campus da UERN, em Assú.
A reunião começou às 8h e vai até meio-dia.
No caso de Assú, o principal debate será sobre o uso das águas da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, que tem capacidade de armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água e está com menos de 20% de sua capacidade.
Nas reuniões, além da apresentação sobre os usos da água na região; detalhe sobre as demandas e disponibilidades apresentadas; apresentação de regras gerais sobre os usos no reservatório e na jusante; também é debatido proposta de marco regulatório e alocação de água 2016-2017.
A Barragem Armando Ribeiro é responsável direito pelo abastecimento de pelo menos 40 municípios do Rio Grande do Norte, inclusive Mossoró, através do sistema adutor Jerônimo Rosado. Também garante água para irrigação de projetos em 30 mil hectares.
Além de ser fundamental para o abastecimento humano no Seridó, médio Oeste, Mossoró, Vale do Açu e Região Central, a Armando Ribeiro também é fundamental para a economia da região e do Rio Grande do Norte através da produção irrigada.
Nesta manhã, no Auditório da UERN, em Assú, as autoridades estão discutindo os melhores caminhos para fazer uso do que resta de água no reservatório. No caso, o abastecimento humano terá prioridade. Os demais serão controlados.
Com informação da Assessoria do Comitê de Bacias