29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
Retratos do Oeste
23/02/2015 13:40
Atualizado
13/12/2018 03:06

Matéria em rede nacional traz à tona envolvidos em esquema de propina da Operação Sinal fechado

Senador José Agripino, Ezequiel Ferreira e Wilma de Faria são novamente citados em novo depoimento

A investigação do envolvimento do senador José Agripino, no caso, havia sido arquivada em 2012. No entanto novos depoimentos trouxeram de volta o nome do parlamentar, assim como da vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, seu filho Lauro Maia, do ex-diretor do DETRAN-RN, Érico Valério e outros servidores públicos no Estado.

Em matéria veiculada ontem (22), no programa Fantástico, da Rede Globo, o empresário George Olimpo fala sobre os envolvidos na compra de lei e pagamento de propina na inspeção veicular do DETRAN, objeto de investigação da Operação Sinal Fechado, movida pelo Ministério Público Federal.

George fala em depoimento através de delação premiada, e volta atrás no que tinha negado antes: ele afirma que o senador José Agripino também cobrou valor financeiro para financiar sua campanha ilegalmente, em troca da permanência de sua empresa na realização de inspeção veicular durante o governo Rosalba Ciarlini.

De acordo com o empresário, foram cobrados pelo senador R$ 5 milhões, mas o esquema foi negociado em R$ 1 milhão, pago em quatro parcelas.

José Agripino teria exigido o mesmo valor que, segundo ele, foi “doado” à campanha do então governador Iberê Ferreira de Souza, quando substituiu Wilma de Faria, que saíra para disputar o senado, para a continuação do esquema.

Entre os demais nomes citados por George Olimpo está o do atual presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira (PMDB). Ele teria recebido propina para garantir a aprovação da lei de obrigatoriedade à inspeção veicular na Assembleia.

Ainda de acordo com o empresário as reuniões para negociação de desvios de verbas das inspeções aconteciam na casa da então governadora Wilma de Faria (PSB), e seriam comandadas pelo seu filho Lauro Maia.

Em reportagem do Fantástico, os envolvidos enviaram por meio de notas, suas considerações sobre o caso. Wilma de Faria classifica o depoimento como calunioso, desrespeitoso e antidemocrático. Lauro Maia diz que desconhece o esquema.

De acordo com a reportagem, Érico Valério foi procurado, mas não foi encontrado. Ezequiel Ferreira afirmou que ainda não recebeu notificação e, portanto, não falaria sobre o assunto por enquanto.

Já o senador José Agripino conversa por telefone com o repórter Maurício Ferraz. Ele confirma que conhece o empresário George Olimpo, que ele já esteve em seu apartamento em Brasília e em Natal, mas sobre o depoimento afirma que é “falso e falta com a verdade”, complementando que não recebeu qualquer quantia do empresário.

Assista novos videos e escute vários áudios mostrando por dentro do esquema de corrupção descoberto na Operação Sinal Fechado. Os novos documentos incriminam ainda mais o presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira.

Veja AQUI.

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