Sinceramente dói ouvir o que estou ouvindo de algumas pessoas pelas ruas, do conjunto Santa Helena, no bairro Santo Antônio, a banca de Zé Maria, no Centro, sobre as medidas adotadas pelo Executivo para melhorar a mobilidade urbana de Mossoró/RN, que tanto foi criticada ao longo dos anos e nenhum gestor teve coragem de enfrentar a questão.
O que de fato é verdade: os ônibus eram velhos e insuficientes. Hoje temos ônibus novos e novas rotas sendo instaladas conforme o desejo dos usuários. O trânsito no Centro de Mossoró é insuportável em parte devido ao grande número de carros de outras cidades que transformaram estacionamentos da região central em "rodoviárias" clandestinas...
...Teve sinalização e recuperação de ruas, além de delimitações sobre o tráfego de carros pesados no Centro e novas áreas de estacionamento. Tem até previsão de recuperação das ruas e avenidas que são rotas dos novos ônibus. O trânsito municipalizado foi ampliado. Isto até reduz acidentes, que entopem o Hospital Regional Tarcísio Maia.
A retirada dos ‘rodoviárias" clandestinas do Centro sempre foi uma necessidade urgente. Francisco José Junior tirou-as do Centro e instalou em frente ao Aeroporto, no bairro Aeroporto; na Praia da Pirâmide, no Alto da Conceição; Parque Armando Buá, perto da UFERSA, e nas imediações do Mercado do Bom Jardim, no bairro Bom Jardim.
O que deveria ser naturalmente um alívio para o Centro de Mossoró, especialmente para os mossoroenses poder se locomoverem fazendo compras, melhorando as vendas, por indução ao erro especialmente via internet e rádio, está tendo efeito contrário no que se refere a reconhecimento da necessidade das referidas mudanças. O nível de ignorância das pessoas sobre o que está sendo feito beira ao absurdo do Santa Helena a Banca de Zé Maria.
Chegam a falar cuspindo em função da ira interior que foram erroneamente conduzidos a ter através de programas de rádio (citaram os referidos programas como referência) que distorcem a realidade dos fatos para atender caprichos políticos, acreditem, exatamente aqueles que nunca tiveram coragem de resolver. São pessoas que se alimentam de falsas informações, formam opiniões equivocadas e as impõe no grito em seus "pontos base".
Chegam ao absurdo de falar aos gritos que o taxi de outra cidade, inclusive os clandestinos, podem e devem ir deixar o passageiro onde quiser dentro de Mossoró e podem ficar e fazer o que bem entender dentro de Mossoró, inclusive no já tumultuado Centro da cidade. Como um cidadão pode defender isto?
Dizem que estes taxistas e também os clandestinos pagam IPVA e tem este direito. Assusta-me este nível de ignorância quanto a um tema que deveria ser de conhecimento de todos. Assusta-me o nível de ignorância destas pessoas quanto a outorga de taxi, que é municipal e não intermunicipal como foram induzidos a pensar e gritar em cada esquina.
Ouvir atentamente as colocações, uma mais errada do que outra. Sempre colocando o prefeito Francisco José Junior como irresponsável (?) em adotar medidas de mobilidade urbana de Mossoró, algo que muitos se quer tiveram a coragem de tentar, repetindo a cantilena dos programas de rádio de manhã, meio dia, tarde e noite de Mossoró.
E são capazes de partirem para briga quando alguém defende a proposta feita pelo executivo para que o taxi de outra cidade deixe seu passageiro onde desejar e o aguarde no ponto base previamente combinado para cada região e, assim, abrir mercado para o taxi outorgado de Mossoró para transportar passageiros de Mossoró, dentro de Mossoró, sobreviver dignamente. É como se quisessem a desgraça dos mossoroenses.
Meu Deus!!!! A intolerância aflora de forma violenta e truculenta em pessoas nitidamente enganadas quanto ao seu real dever cívico e também de justiça social. Cívico porque é o dever do cidadão reconhecer e exigir seus direitos sociais. Por dever de justiça, porque as medidas adotadas são justas, uma vez que parte o bolo do transporte público dentro de Mossoró para todos. Chego a pensar que são contra apenas porque quem está organizando o trânsito de Mossoró não são aqueles que de fato por irresponsabilidade nunca fizeram nada.
A certeza é que se não são, com certeza estão sendo enganados a pensar assim por pessoas ligadas direta e indiretamente a quem de fato por irresponsabilidade nunca fizeram nada.
Lembrando que o prefeito Francisco José Junior jamais poderia outorgar um taxi para taxiar em outra cidade, assim como outra cidade não pode autorizar para taxiar em Mossoró. O direito de um termina quando começa o do outro. No caso, na divisa de cada município. A regra é muito clara.
Em se tratando de taxis clandestinos, o exército de pessoas enganadas ou mal-intencionadas defendem também que possam circular dentro de Mossoró livremente. “O que tem de errado eu pagar ‘um placa cinza’ para ir na cidade vizinha comigo e me aguardar no local que eu pedir até eu decidir voltar? ”, pergunta em voz alta um senhor na Banca de Zé Maria, atribuindo ao prefeito Francisco José Junior alguns adjetivos impublicáveis.
E este mesmo tom encontra-se facilmente em ‘pessoas’ postadas ao lado da Catedral, na frente do Pronto Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia, em qualquer uma das UPAs, até em frente à escola do SENAI, no campo de futebol da estrada da raiz, do Aspetro, nas cadeiras do Nogueirão, em locais de crime, enfim, em todo local que passei nas últimas semanas.
Entristece ver o certo sendo errado e o errado sendo o certo.
Dói ver alguém tentando resolver um problema de décadas, que tantos outros nem coragem tiveram de tentar resolver ser fuzilado em cada esquina como se um monstro fosse, por pessoas que aparentemente foram armadas com desinformação para atacar.
Alivia-me ver que mesmo sendo atacado de forma covarde, de manhã, meio dia, tarde e noite, o prefeito Francisco José Junior se mostra firme na idéia de fazer o que é certo, justiça quanto a mobilidade urbana de Mossoró. Alegro-me em ver o secretário Alvibá Gomes, de Segurança e Defesa Social, bem articulado para evitar que veículos de transporte clandestinos toque fogo nas principais rodovias de acesso a Mossoró e até dentro da cidade para ter um direito que não tem, nem se fosse taxistas outorgados, quanto mais sem o ser.