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Retratos do Oeste
04/11/2015 21:32
Atualizado
13/12/2018 03:37

A saúde sendo restaurada e premiada em Mossoró

Trabalho realizado pelo prefeito Francisco José Junior e a secretária Municipal de Saúde Leodise Cruz proporciona benefícios importantes a comunidade mossoroense

Reservado este espaço hoje para fazer uns esclarecimentos. Esclarecimentos sobre os serviços de saúde prestados em Mossoró. Faço questão de lembrar como eram feitos até poucos dias e como estão sendo reestruturados e feitos nos dias atuais. Não vou esquecer os responsáveis.

Antes, porém, é preciso deixar claro de quem é a responsabilidade de cada serviço de saúde.

No caso, atendimento de alta complexidade, que é aquele paciente que corre risco de morte, deve ser atendido pelo serviço de saúde custeado pelo Estado em parceria com a União.

Já os serviços de saúde de baixa e média complexidade, que obviamente são aqueles casos que não oferece risco de morte ao paciente, são prestados pelo município em parceria com a União. Cabe também ao município e a União atividades de saúde preventiva.

Portanto, o paciente em situação de risco de morte deve ser conduzido pelo SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia. A missão desta unidade de saúde é fácil de ser compreendida. Compete ao Tarcísio Maia tão somente estabilizar o quadro de saúde do paciente e, através de uma Central de Regulação de Leitos Hospitalares do Sistema Único de Saúde, encaminhá-lo para fazer o tratamento eletivo, que já é de responsabilidade do município, se for de média ou baixa complexidade, ou do Estado, se for alta complexidade.

O que ocorre é que até poucos dias Mossoró não tinha um hospital municipal de clínica médica e clínica cirúrgica. Terminava o paciente mesmo com o quadro de saúde estável ficando apodrecendo no Hospital Regional Tarcísio Maia por meses, aguardando uma vaga nos hospitais com Centro Cirúrgico, em Natal, para fazer o tratamento complementar.

Muitos ficaram com pernas e braços tortos...

Neste ponto, a secretaria Leodise Cruz e o prefeito Francisco José Junior aparecem. Foi, por insistência e com a parceria dos dois, que o Hospital Maternidade Almeida Castro, estruturou e abriu um Centro Cirúrgico com 4 salas, sendo que uma exclusiva para cirurgias ortopédicas. Este Centro Cirúrgico já está capacitado para fazer cirurgias de baixa, média e alta complexidade também, conforme revelou a interventora Larizza Queiroz em entrevista recente.

Se antes eram 5, 6 e até 1 ano de espera numa fila por cirurgia via SUS, nos dias atuais já é possível fazer o tratamento eletivo, custeado pelo SUS, dependendo do quadro clínico do paciente, em apenas 11 dias.

Noutra ponta, o município de Mossoró tinha uma grande carência em serviços de média e baixa complexidade, eu lembro, que é de responsabilidade do município. As duas Unidades de Pronto Atendimento, UPAs do Alto São Manoel e do Santo Antônia, que fica na região Norte, viviam o drama de não ter médico suficiente para atender a demanda.

Havia ainda UPA no Belo Horizonte, que fica na região Sul de Mossoró, porém esta estava totalmente fechada, assim como muitos postos de saúde nas regiões periféricas e rurais de Mossoró. Não havia se quer equipamentos na UPA do BH, como é conhecida;

Novamente aparecem o prefeito Francisco José Junior e a secretaria de Saúde Leodise Cruz.

Eles endureceram o discurso e colocaram a unidade em funcionamento com 4 médicos por turno de 24 horas e, para atender uma grande necessidade em Mossoró, abriram também ortopedia de média e baixa complexidade, tirando aquele paciente que sofre uma torsão no tornozelo no final de tarde jogando bola com amigos, do Pronto Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia, para ser atendido na UPA do BH.

Foram além. Colocaram 4 médicos nos horários de pico de atendimento nas UPAs do Alto São Manoel e do Santo Antônio. Nesta última acrescentou também atendimento odontológico emergencial.  

Na área materno infantil, até agosto de 2014, não havia se quer onde os bebês nascerem. A então Casa de Saúde Dix Sept Rosado, administrada pela APAMIM, fechou em função de meses de salários atrasados, atrasos nos pagamentos dos fornecedores e de médicos e, principalmente, pela falta de estrutura física e de material na unidade.

Na época, o médico Manoel Nobre, que é coordenador do Conselho Regional de Medicina na região Oeste do Rio Grande do Norte, denunciou no plenário da Câmara Municipal de Mossoró que três bebês morreram na barrida das mães por não ter onde nascer. O cenário era realmente de desespero, de mães sendo levadas às pressas para Ceará e até a Paraíba.

Neste caso, a Justiça Federal, provocada pelas promotorias do Trabalho, do Estado e Federal decretou intervenção judicial na APAMIM e assumiu o controle da então Casa de Saúde de Sept Rosado. A estrutura foi reaberta dois meses depois com o nome original, Hospital Maternidade Almeida Castro, por uma Junta de Intervenção em parceria com Prefeitura Municipal de Mossoró. Novamente aparecem Francisco José Junior e a secretária Leodise Cruz.

Esclarecer, por último, que a UTI pediátrica instalada no Hospital Wilson Rosado deveria ser custeada pelo Governo do Estado, por ser serviços de alta complexidade, mas aqui em Mossoró é custeada pela Prefeitura Municipal e não vai fechar.

Não comento boato.

... Ah, a condecoração que a junta de intervenção vai receber, no próximo dia 9 em Natal, pelo trabalho de reestruturação do Hospital Maternidade Almeida Castro, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mossoró, é apenas uma consequência do trabalho que vem realizando em benefício do povo de Mossoró e região.

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