Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 28, na Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Nacízio Silva (PR) falou sobre a doação do Santuário de Santa Luzia por empresário da cidade de Escada, do Pernambuco, ao povo de Mossoró.
O vereador Nacízio Silva também foi pessoalmente conhecer o empresário Antônio Pacheco (foto acima). Conversou com ele e sentiu pessoalmente que se trata de um cidadão sério.
Orçado em R$ 15 milhões, as obras do Santuário de Santa Luzia devem começar no início de agosto. Segundo o empresário Antônio Pacheco, quando conhecia o terreno na Serra Mossoró neste domingo, 26, assim que a documentação estiver pronta, começa a obra.
Neste ponto, o prefeito Francisco José Junior destacou que já determinou sua equipe para agilizar a documentação o mais rápido possível, indenizando corretamente e de forma justa os proprietários da área de 15 hectares onde será feita a obra grandiosa.
Na oportunidade, o parlamentar ressaltou a não participação da igreja na construção. “Como igreja e conhecendo a prudência da forma como trabalha, afirmo que este não foi um pleito ou ideia da comunidade cristã. Mossoró anseia por esta construção, e manifesto aqui o interesse como católico, no entanto, nenhum recurso advém da igreja, que não dispõe dessas condições orçamentárias. Reafirmo que a igreja terá participação apenas no acompanhamento da obra”, explicou. E neste ponto, o padre Flávio Augusto esteve pessoalmente conversando com o empresário Antônio Pacheco sábado e domingo passado.
Veja o que diz o Padre Flávio Augusto.
Ao final de seu pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador Nacízio Silva mencionou, ainda, as condições impostas pelo empresário Antônio Pacheco, que doou os recursos necessários para a realização da obra. De acordo com o vereador, o empresário exigiu que “após a construção, o acesso ao santuário seja gratuito, e também, a empresa responsável pela obra não poderá ter ligação com o poder público”.
Outra exigência do empresário, é que durante os trabalhos, não ocorra envolvimento político. “Não aceito”, diz Antônio Pacheco. Ainda conforme o empresário, outra exigência é que a obra não seja erguida por construtora que presta serviços à Prefeitura de Mossoró e ou Governo do Estado. Quer uma empresa isenta, sem qualquer vínculo político.
Assista as palavras do investidor.