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ESTADO
Da redação
16/08/2016 06:35
Atualizado
13/12/2018 05:16

Produtores de Apodi apostam na cultura da uva na região da Chapada

Extensa área plana, de solo fértil e com boa reserva de água e clima semiárido, faz de Apodi o cenário propício para a fruticultura irrigada.
Agência Sebrae / RN
Conhecida por responder por mais da metade da produção de melão do país, a região da Chapada do Apodi, já na fronteira com o estado do Ceará, começa a dar passos para depender menos dessa cultura. Empresários, produtores rurais e gestores do Rio Grande do Norte começam a apostar no plantio de outras frutas, que também têm boa aceitação dos consumidores e uma diversidade de opções de comercialização no mercado.

A extensa área plana, de solo fértil e com boa reserva de água e clima semiárido, faz de Apodi o cenário propício para o desenvolvimento da fruticultura irrigada. Por isso, a região está sendo vista como a nova fronteira agrícola para a produção de frutas frescas, inclusive espécies que estão muito associadas a climas temperados.

É o caso da uva, que se tornou uma alternativa rentável e tem dado novas perspectivas de lucro aos agricultores potiguares.

“Acreditamos que é a diversificação de cultura é uma saída. A região de Apodi tem grandes possibilidades, pelo seu potencial, tradição e recursos hídricos, de se tornar um celeiro da fruticultura irrigada também”, explica o gerente do Escritório Regional do Sebrae no Médio Oeste, Franco Marinho.

Em parceria com instituições de ensino e pesquisa, o Sebrae verifica a viabilidade dessas culturas na região de Apodi, que desponta como a nova fronteira agrícola do estado, principalmente em função da grande oferta de água e solos férteis, que favorecem a fruticultura irrigada.

As oportunidades que despontam nesse segmento foram apresentadas no seminário ‘A Fruticultura Irrigada no Médio Oeste’, realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte em Apodi, no início desse mês para discutir com produtores locais, especialista e governos os desafios para tornar a região um polo produtor de frutas tropicais.

“Depois das regiões de Assú e Mossoró, a região de Apodi é a bola da vez, mas é preciso planejar. Trabalhar a sustentabilidade faz a diferença. Queremos colocar os produtores de Apodi no cenário internacional. Acreditamos que isso é possível”, projeta o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti.

Com informações da Agência Sebrae / RN

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